Crianças são feitas para crescer, não é mesmo? É o melhor indicador de saúde em qualquer fase da vida delas. Os bebês se desenvolvem de forma equilibrada. No entanto, existem alguns períodos em que passam por fases de crescimento acelerado. O primeiro é antes de a criança nascer, do meio para o fim da gestação; o segundo acontece nos dois primeiros anos de vida; e o terceiro, no estirão da puberdade.

Cada etapa tem uma particularidade, e crianças que fogem da média precisam de uma atenção especial.

Os bebês, nos dois primeiros anos de vida, passam por picos de crescimento. Eles duram de dois a três dias, em que crescem, em média 1 cm por dia. A maioria dos picos de crescimento acontecem na segunda, terceira e sexta semanas e durante os seis e nove meses. É válido ressaltar que nem todos os bebês seguem o mesmo padrão. Assim, os picos de crescimento podem ocorrer mais cedo ou mais tarde.

O que é normal e o que não é?

O crescimento do bebê deve ser monitorado desde a gravidez por meio das ultrassonografias obstétricas. Com o nascimento, esse monitoramento deve ser registrado pelo pediatra, que irá colocar altura e peso nas curvas de crescimento para avaliar se o padrão está compatível com o de outras crianças.

Vale destacar que, entre o quarto e o sexto mês de vida, o peso de uma criança deve dobrar em relação ao peso que tinha quando nasceu. Até o primeiro ano de idade, deve triplicar. Aos dois anos, espera-se que pese quatro vezes mais do que no nascimento. Esse é o padrão, qualquer mudança ou eventualidade devem ser avaliadas pelo médico.

Os picos de crescimento não são nítidos, mas são possíveis de serem percebidos com as alterações no sono, na alimentação e no humor. Além disso, pela pesagem e tomando as medidas do comprimento também é possível perceber que o bebê cresceu e teve um pico de crescimento.

Como identificar um pico de crescimento?

• Apetite: o bebê fica com mais fome e quer se alimentar com mais frequência. Você vai perceber de acordo com a rotina de alimentação dele, vai ter diferença.
• Sono desregulado: o bebê irá acordar mais durante a noite, pode ser que desperte de duas em duas horas pedindo para mamar e as sonecas serão mais curtas que o comum.
• Alteração no humor: o bebê irá ficar mais rabugento, ele estará mais exigente durante a alimentação e irá fazer mais manhas devido às noites maldormidas.

Essa fase demanda muita paciência dos pais, uma vez que é incômoda e passageira. Em breve, o comportamento dos bebês normaliza. Mesmo parecendo anormal, é importante atender às demandas de alimentação e sono para que as crianças possam se desenvolver de forma saudável.

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