Desde 2015, a rubéola é considerada como erradicada do Brasil e dos demais países da América, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Em resumo, a doença é uma infecção viral contagiosa, conhecida por uma erupção vermelha característica na pele.
É uma doença de alta contagiosidade, transmitida pelo vírus do gênero rubivirus, por meio da saliva. Além disso, é também chamada de sarampo-alemão.
Sintomas
A incidência dessa infecção é mais comum no final do inverno e no início da primavera. Geralmente ela se manifesta por meio dos seguintes sinais e sintomas:
- febre até 38º C;
- manchas vermelhas que aparecem inicialmente no rosto e atrás da orelha. Em seguida, seguem em direção aos pés, por cerca de 3 dias;
- dor de cabeça;
- dor nos músculos;
- dificuldade para engolir;
- nariz entupido;
- ínguas inchadas, especialmente no pescoço;
- olhos vermelhos.
Apesar de ser considerada uma doença branda, ela pode evoluir para complicações mais sérias. Isso ocorre principalmente em pessoas com um sistema imune debilitado, o que pode acontecer por consequência do tratamento contra aids, câncer ou após se ter recebido um transplante. Essas complicações podem ser otite média (infecção atrás do tímpano) e até encefalite (inflamação no cérebro).
Grávidas infectadas por essa doença podem apresentar artrite nos dedos, nos pulsos ou nos joelhos, o que pode durar aproximadamente 1 mês.
As consequências da rubéola para um recém-nascido que herdou a doença da mãe podem ser muito graves. Dentre elas, estão: deficiência intelectual, catarata, surdez, problemas cardíacos congênitos, defeitos no funcionamento de alguns órgãos e retardo no crescimento.
Causas da rubéola
A transmissão é diretamente de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar.
O período médio de incubação é de 17 dias. Já o período de transmissibilidade é de 5 a 7 dias antes e depois do início de erupções cutâneas, chamadas de exantema. A maior transmissão da doença ocorre 2 dias antes e depois do início dessas erupções na pele.
A melhor forma de prevenção da infecção é tomar a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, catapora e rubéola, ainda na infância. Geralmente, a vacina é aplicada em bebês com 15 meses de vida, sendo necessária uma dose de reforço entre os 4 e os 6 anos de idade.
Tratamentos
Não há tratamento disponível para interromper a infecção, porém os sintomas são tão leves que o tratamento não costuma ser necessário.
Entretanto, para evitar a transmissão do vírus para outras pessoas que eventualmente não foram vacinadas ou estão precisando tomar o reforço da vacina, os pacientes devem permanecer em casa durante o período de altas chances de contágio.
Para aliviar alguns do sintomas da rubéola, é recomendado tomar analgésicos e antitérmicos, receitados pelo médico. Além disso, é importante ficar de repouso e beber bastante líquido, para evitar a desidratação e para facilitar a eliminação do vírus do organismo.
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