A síndrome de down é um distúrbio genético causado quando uma divisão celular anormal resulta em material genético extra no par do cromossomo 21.
Crianças e jovens portadores dessa condição genética têm características físicas parecidas e estão sujeitos a algumas doenças, principalmente cardíacas. Apesar de apresentarem deficiências intelectuais e de aprendizado, têm personalidade única, estabelecem boa comunicação e também são muito sensíveis.
Causas
A presença de 3 cromossomos no par 21 é um acidente genético que ocorre no momento da concepção. Com o avanço da idade materna, principalmente depois dos 35 anos, há uma maior probabilidade de se gestar um bebê com alterações cromossômicas.
Isso ocorre porque os folículos que darão origem aos óvulos da mulher já nascem com ela, e células mais velhas têm maior chances de sofrer erros durante o processo de divisão, o que pode causar a presença de 1 cromossomo a mais ou a menos nos óvulos, levando a um distúrbio genético.
A probabilidade é a seguinte: uma grávida de 30 anos tem 1 em 1.000 chances de ter um bebê down. Aos 35 anos, as chances são de 1 em 400. A partir de então, as possibilidades são muito maiores: aos 40, de 1 em 100, e aos 45, de 1 em 30. Entretanto, há também possibilidade de mulheres com menos de 35 anos gestarem uma criança com essa síndrome.
Características da síndrome de down
O problema provoca aparência facial distinta, deficiência mental e atrasos no desenvolvimento
Essa alteração do cromossomo 21 faz com que a criança nasça com características específicas, como:
- olhos oblíquos, rosto arredondado, nariz pequeno e achatado, mãos menores com dedos mais curtos, prega palmar única, orelhas pequenas;
- boca pequena, com língua maior que o normal, dificuldades motoras, atraso na articulação da fala e, em metade dos casos, doenças cardíacas;
- comprometimento intelectual e aprendizagem mais lenta.
Tratamento
É importante destacar que a síndrome de down não é uma doença, e sim uma condição genética, portanto, não tem cura. Porém, se a pessoa for submetida a uma série de cuidados, as chances de desenvolvimento cognitivo e mental aumentam de acordo com os estímulos.
Crianças com down precisam ser estimuladas desde o nascimento e durante toda a vida, para que sejam capazes de superar as limitações que essa alteração genética impõe.
Devido às necessidades específicas de saúde e aprendizagem, é preciso assistência profissional multidisciplinar e atenção constante dos pais.
Alguns tratamentos, como a fisioterapia, a estimulação psicomotora e a fonoaudiologia, são importantes para facilitar a fala e a alimentação, além de estimular e auxiliar no desenvolvimento e na qualidade de vida da criança portadora dessa síndrome.
O objetivo deve ser sempre habilitar o portador da síndrome de down para o convívio e a participação social, seja em escolas especiais seja, até mesmo, em escolas regulares.
Quer saber mais? Clique no banner!