O sistema circulatório é de extrema importância para o corpo humano, pois é responsável por transportar o sangue, que supre a necessidade de oxigênio e nutrientes de todas as partes do corpo. No entanto, está sujeito a problemas. Um dos mais comuns é a trombose, formação de coágulos na veia, que obstruem a passagem do sangue e podem levar a complicações. Felizmente, existe tratamento para todos os casos, mas, após o tratamento, pode surgir a síndrome pós-trombótica.
Mesmo que o tratamento seja bem-sucedido, algumas pessoas podem ter uma recaída decorrente da manifestação da trombose venosa profunda. Apesar de não ter uma taxa tão alta de incidência, em cerca de 5% a 10% dos casos, a doença desenvolve formas graves e incapacitantes.
Sintomas e causas da síndrome pós-trombótica
Existem diversas causas e fatores de risco para que pessoas que já tiveram trombose apresentem a síndrome. Dentre os principais estão:
- hipertensão venosa crônica, causada por obstrução residual;
- refluxo venoso;
- insuficiência valvular;
- recuperação lenta do tratamento de combate ao coágulo;
- terapia à base de coagulantes inadequada;
- obesidade;
- idade avançada.
Nos estágios iniciais da doença, os principais sintomas são edema e hiperpigmentação, causados pela insuficiência da válvula, que dificulta o fluxo sanguíneo para o coração. Na fase avançada, ocorre sobrecarga na pressão do retorno do sangue ao coração, o que leva a dilatações de varizes, compressões dolorosas e úlceras.
Diagnóstico e tratamento
Ao sinal de qualquer um dos sintomas acima, é necessário ir ao cirurgião vascular para realizar uma avaliação e obter-se o diagnóstico. O tratamento deve ocorrer tão antes quanto possível, para que não se agravem as consequências.
O exame que pode dar o diagnóstico com maior precisão é o ultrassom duplex, que mapeia os pontos de obstrução responsáveis pela síndrome pós-trombótica. Em alguns casos, pode ser realizada a ultrassonografia com a aplicação de contraste, que também fornece imagens nítidas do sistema circulatório.
O tratamento é feito primeiramente com técnicas não invasivas. Recomenda-se o acompanhamento médico com o cirurgião vascular, para garantir que a doença não progrida, além da adoção de hábitos saudáveis, como a prática de exercícios físicos. Outras medidas incluem o uso de medicamentos anticoagulantes, uso de meia elástica e compressão pneumática intermitente.
Em alguns casos, é necessário corrigir a lesão causada na veia por meio de um procedimento chamado de recanalização venosa.
Para evitar o surgimento da síndrome pós-trombótica, a adoção de um estilo de vida saudável, com práticas de exercícios físicos e alimentação saudável, aliadas a visitas frequentes ao cirurgião vascular, é a melhor saída.
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