Em suma, a doença arterial periférica se caracteriza pelo estreitamento e endurecimento das artérias. Esses vasos são responsáveis por transportar o sangue do coração para os membros inferiores do corpo.
A condição acontece em função do depósito de gordura no interior do vaso sanguíneo. Assim, esse acúmulo de lipídios, chamado de aterosclerose, estreita o interior da artéria e dificulta a passagem do sangue que precisa irrigar o nosso corpo.
Muita gente ainda confunde artéria com veia. Na verdade, ambos são vasos condutores de sangue no corpo humano. A artéria canaliza o sangue que sai do coração e vai para os membros. Por outro lado, as veias, fazem com que o sangue volte ao coração.
O estreitamento, tanto de artérias quanto de veias, pode trazer complicações de saúde. Uma delas, por exemplo, é a doença arterial periférica, uma condição de saúde que causa dor e fraqueza nas pernas, entre outros sintomas sobre os quais falaremos neste artigo. Confira!
Sintomas
Para algumas pessoas, a doença arterial periférica pode não apresentar sintomas. Para outras, o sinal da existência da doença pode ser apenas uma leve dor nas pernas. No entanto, há aqueles que podem sentir dor de moderada a forte ao caminhar.
Essa dor característica da doença arterial periférica chama-se claudicação intermitente. Ela pode vir acompanhada de cãibra quando o paciente pratica atividade física de nível intenso. No entanto, tende a melhorar quando o corpo volta ao repouso.
A dor é sentida onde há a obstrução da artéria. Em geral, é mais observada na região da panturrilha. Em alguns casos, no entanto, ela pode persistir até quando a pessoa está deitada.
Outros sintomas observados são: dormência e fraqueza nas pernas, feridas que não cicatrizam nas pernas e nos pés, além de mudança de coloração da pele da região afetada.
Causas
A doença arterial periférica basicamente é causada pelo depósito de gordura nas paredes das artérias. Essa condição, chamada de aterosclerose dificulta o fluxo sanguíneo.
A aterosclerose progride lentamente, causando endurecimento dos vasos sanguíneos que saem do coração. As placas de lipídios podem também afetar artérias grandes, como as coronárias e a aorta. Nesses casos, se a doença evoluir para o entupimento desses vasos, é necessário procedimento cirúrgico para a desobstrução.
Quando o problema afeta as artérias dos membros inferiores é que a doença é chamada de doença arterial periférica.
Como tratar
O tratamento para a doença arterial consiste em amenizar os sintomas e cuidar do problema como um todo para impedir o avanço da aterosclerose, reduzindo o risco de um entupimento arterial que provoque um ataque cardíaco e um acidente vascular cerebral.
Sendo assim, inicialmente o médico responsável pelo acompanhamento do quadro poderá prescrever o uso de medicamentos para diminuir o colesterol e a pressão arterial, controlar os níveis de glicose no sangue, além de anticoagulantes, vasodilatadores e analgésicos.
Quando a doença evolui para a obstrução total de uma artéria é necessário que o paciente se submeta a uma angioplastia, procedimento que tem como objetivo desentupir o vaso doente.
Pessoas com doença arterial periférica precisam adotar um novo estilo de vida, fazendo exercícios cardiovasculares frequentes e evitando o tabagismo.
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