Muitas mulheres se assustam quando recebem o diagnóstico de um mioma uterino, mas trata-se de um tumor benigno e sem riscos de se tornar um câncer. Pode surgir durante a idade fértil da mulher, provocado pela produção excessiva do estrogênio e progesterona, hormônios femininos.
A causa exata para seu surgimento ainda é desconhecida, mas há medicações que conseguem controlar seu desenvolvimento. Quando o tamanho está atrapalhando e causando dores na mulher, a opção é uma miomectomia que retira apenas os nódulos ou uma histerectomia, com a retirada total do útero.
Causas do mioma
O número de mulheres diagnosticadas com mioma vem aumentando muito a cada ano, com fortes indícios de se desenvolver por uma má alimentação, falta de prática esportiva, estresse ou mesmo hereditariedade. A maioria das mulheres só descobre sua presença após exames ginecológicos de rotina, especialmente por não detectar os sintomas.
Esse tipo de tumor benigno não se transforma em maligno, nem pode facilitar o surgimento de um câncer. Porém, o princípio de desenvolvimento é o mesmo, já que uma única célula localizada no tecido do miométrio se divide freneticamente e forma uma massa no útero, que pode crescer de tamanho.
A variação de seu desenvolvimento não é padronizada. Há mulheres que se tornam mais vulneráveis após os 40 anos, devido à diminuição na produção de hormônios, mas o problema pode ocorrer em mulheres de todas as idades. É bastante comum seu surgimento em mulheres grávidas, causando bastante incômodo durante a gestação. Em alguns casos, esses tumores crescem rápido e encolhem, enquanto outros demoram anos para multiplicar de tamanho.
As mulheres com mioma possuem alterações na menstruação, que tende a ser mais intensa e irregular, e a provocar muitas cólicas. Há riscos de adquirirem anemias e infecções urinárias, pelas hemorragias constantes que acabam vivenciando.
A ciência ainda não sabe ao certo por que os miomas surgem, apenas que são provocados pelos hormônios femininos. Inclusive, já no climatério, a mulher com mioma começa a diminuir o desenvolvimento do mioma até desaparecerem, sem a necessidade de cirurgias.
Qual é o tratamento adequado para quem tem mioma?
Excesso de sangramento, menstruação irregular, cólicas fortes e dores ao ter relações sexuais são os principais sintomas da presença de um mioma. Mas só um exame de ultrassonografia transvaginal pode confirmar o diagnóstico e mensurar seu tamanho.
Dessa forma, o médico irá propor o tratamento mais adequado. Nos casos mais leves e iniciais, é possível ministrar medicamentos, especialmente anticoncepcionais, capazes de controlar a produção de hormônios, mas nem sempre eles são capazes de fazer com que desapareçam. E pode piorar ainda mais o problema se houver uma pausa no uso dos remédios.
Nos casos intermediários de mioma, a cirurgia de miomectomia é indicada. Ela não altera a formação uterina e mantém o órgão intacto, removendo apenas os nódulos formados. Esse procedimento não é definitivo, por haver a possibilidade a produção de miomas retornar.
Para os casos mais graves de mioma e em mulheres mais velhas, principalmente as que já engravidaram, o indicado é uma histerectomia. Mais radical, ela retira o útero por completo, aniquilando a possibilidade do surgimento de novos miomas, assim como outros problemas, como câncer.
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