Com mais de 1,5 milhões de infectados no Brasil, a Hepatite C é um dos tipos mais comuns da doença. Ela é responsável por infecções crônicas. O perigo da doença está em sua quase ausência de sintomas, acompanhada por um crescimento lento, mas constante, que pode provocar condições ainda mais graves.
Estima-se que cerca de 40% dos casos de cirrose estão associadas a esse tipo de hepatite em sua condição mais grave. Além disso, 1% dos pacientes com o vírus podem vir a desenvolver câncer no fígado, ou até mesmo a falência do órgão.
Apesar de tão perigosa, pouca gente sabe como a doença é transmitida e como evitá-la de forma eficiente. Assim, se você quer entender os sintomas e tratamentos para a Hepatite C, continue lendo este artigo e confira.
Como a Hepatite C é transmitida?
A doença é transmitida através de sangue contaminado e contato direto com ele. A contaminação pode ocorrer durante uma transfusão de sangue ou até mesmo ao compartilhar seringas, como as usadas em drogas injetáveis, além de outros materiais cortantes contaminados.
Outras formas de contaminação são bem raras, mas também é possível que a mãe com a doença contamine o filho durante a gravidez. A transmissão também pode ocorrer por meio da relação sexual sem camisinha.
Quais os sintomas da infecção pelo vírus?
Em sua fase inicial, a doença é muitas vezes assintomática. Isso contribui para o seu avanço. Muitas vezes ela só é diagnosticada após alcançar a fase crônica. Em seu estado avançado, alguns dos sintomas que podem surgir são:
- Fadiga crônica;
- Febre;
- Icterícia (pele e olhos amarelados);
- Dor ou inchaço abdominal;
- Perda de apetite;
- Náuseas;
- Urina escura;
- Fezes esbranquiçadas.
Esses sintomas são comuns a outras doenças no fígado, e por isso é crucial consultar um médico o mais rápido possível. Uma forma de identificar a doença ainda em sua fase inicial é manter sempre em dia os exames de rotina, que ajudam a identificar não só as hepatites, mas muitas outras doenças.
Qual o tratamento?
O tratamento da doença envolve eliminar completamente o vírus do corpo. Para isso, o paciente precisa tomar uma combinação de remédios antivirais por semanas ou até mesmo meses.
As medicações podem provocar efeitos colaterais dolorosos, como fadiga crônica, dor muscular, dor de cabeça e até mesmo depressão. Porém, os medicamentos estão mais modernos. Mesmo os efeitos indesejados são cada vez mais incomuns e brandos.
Em casos mais graves da hepatite C, em que a doença progride para cirrose, é possível que um transplante de fígado seja necessário. Nesse sentido, o tratamento com antivirais também será necessário para evitar que o vírus volte a contaminar o órgão.
Quer saber mais? Clique no banner!