Chamamos de pólipo nasal as pequenas massas polipóides, ou pequenas bolsas de tecido inflamado que crescem na camada interna do nariz (mucosas nasais) ou nos seios paranasais. Essas massas indolores e moles, muitas vezes, não causam grandes complicações e podem até mesmo passar despercebidas.
Pacientes com esses pólipos apresentam coriza constante, sensação de nariz entupido, diminuição da capacidade de cheiro e paladar, dor de cabeça frequente, sensação de peso no rosto e ronco durante a noite. Por outro lado, algumas dessas massas podem não causar nenhum sinal e ser identificadas por acaso durante um exame de rotina no nariz.
Esses pólipos podem se formar em qualquer idade, mas são mais comuns em mulheres jovens e em adultos de meia-idade. Além disso, são mais frequentes em pessoas com problemas respiratórios que causam irritação constante da mucosa nasal. Os principais fatores de risco associados a essa alteração são:
- asma;
- intolerância à aspirina;
- sinusite fúngica alérgica;
- fibrose cística;
- síndrome de churg-strauss, que causa a inflamação de vasos sanguíneos;
- histórico familiar e variações genéticas associados ao sistema imunológico;
- rinite alérgica;
- febre do feno;
- infecções crônicas nos seios nasais;
- dificuldade para respirar;
- sinusite crônica.
Diagnóstico do pólipo nasal
O diagnóstico deve ser feito por um otorrinolaringologista. Quadros muito extensos e que se desenvolveram durante anos podem formar pólipos facilmente visíveis no exame clínico com a luz frontal. Em outros casos, as lesões podem ser observadas por meio de videoendoscopia nasal (rígida ou flexível), um exame simples, realizado em consultório, com ou sem a aplicação de anestesia tópica no nariz.
Outros testes de diagnóstico incluem endoscopia nasal, exames de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética, testes de alergia, exame de sangue e teste de fibrose cística.
O tratamento para o pólipo nasal pretende aliviar os sintomas no paciente. No primeiro momento, o médico poderá receitar medicamentos que diminuem a irritação do revestimento do nariz. Caso não observe uma melhora após algumas semanas de tratamento, o especialista poderá indicar uma cirurgia. O procedimento, na maioria das vezes, é realizado no consultório médico, com anestesia local. Por meio de um endoscópio, o otorrinolaringologista pode observar o local e remover o pólipo com a ajuda de um pequeno instrumento de corte na ponta do tubo.
É importante ressaltar que o pólipo nasal pode reaparecer no futuro. Por isso, pacientes com fatores de risco devem redobrar os cuidados diários, os quais incluem evitar irritantes nasais, como alérgenos, fumaça de cigarro, poluição, poeira e substâncias químicas de modo geral; adotar boas práticas de higiene e lavar as mãos regularmente; umidificar a casa para evitar o ar seco e ajudar a umedecer as vias respiratórias; seguir o tratamento medicamentoso sugerido pelo médico.
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