Considerada uma das doenças mais perigosas por causa do alto índice de mortalidade, o câncer de mama pode se apresentar de diversas maneiras, sendo diferente entre cada paciente e influenciado por várias características individuais.

Você conhece as classificações desse tipo de câncer? Então, leia esse post para conhecer detalhes sobre cada uma delas.

O que é câncer de mama?

Trata-se da formação de um tumor maligno no interior das mamas em razão de uma anomalia genética que faz com que as células mamárias sofram uma mutação e se multipliquem pela região. Diferente do que se pensa, essa neoplasia também pode ocorrer em homens. 

O câncer de mama não tem origem específica, mas há uma maior predisposição quando a pessoa se enquadra nos fatores de risco, que podem ser não mutáveis e imutáveis. Quando passíveis de modificação são:

• Consumo excessivo de álcool;
• Obesidade ou sobrepeso em mulheres após a menopausa;
• Sedentarismo;
• Exposição à radiação ionizante;
• Uso de contraceptivos orais ou realização de terapia de reposição hormonal prolongada.

Ainda, os fatores que não podem ser controlados ou alterados são: gênero, idade, raça, fatores genéticos, fatores associados à história reprodutiva, histórico pessoal e familiar. Todos esses aspectos contribuem para o surgimento da doença.

Quais são os tipos existentes?

A classificação desse câncer depende do local de origem, da sua extensão, do potencial de avanço, da presença ou não de receptores hormonais e de proteína HER2. A seguir, conheça os tipos mais comuns de câncer de mama.

Carcinoma ductal in situ

Trata-se do tumor que afeta os ductos da mama, estruturas responsáveis pela condução do leite até o mamilo. No caso do carcinoma ductal in situ podem ser identificados receptores hormonais, o que pode fazer com que determinado hormônio estimule o crescimento do tumor.

Apesar de ter potencial para se tornar invasivo, é o tipo mais comum de câncer não invasivo. Além disso, esse carcinoma fica restrito aos ductos e não atinge outros tecidos.

Carcinoma ductal invasivo

Também surge nos ductos da mama, mas se espalha e acomete os tecidos adjacentes, podendo até atingir outros órgãos do corpo. O carcinoma ductal invasivo também possui receptores hormonais.

Carcinoma lobular in situ

Trata-se do carcinoma originário dos lóbulos da mama, glândulas responsáveis pela produção do leite materno, e representa cerca de 2 a 6% dos casos. Esse tipo não avança para outras partes do corpo, mas pode ter mais de um foco dentro da mesma mama.

Carcinoma lobular invasivo

Também surge nos lóbulos mamários, possui receptores hormonais nas suas células e é o segundo tipo mais recorrente de câncer de mama. Neste caso, o tumor pode romper as paredes das glândulas e se espalhar para outros tecidos.

Carcinoma inflamatório

No caso do carcinoma inflamatório, os ductos linfáticos são obstruídos pelas células cancerígenas. Com isso, o sistema linfático não realiza sua função de defender o organismo contra infecções e inflamações.

A partir da obstrução, há uma reação em cadeia nesses ductos, provocando uma inflamação generalizada na mama. Esse carcinoma é um tipo raro, sendo diagnosticado apenas em 3% dos casos.

Doença de Paget

Também tão raro quanto o carcinoma inflamatório, o câncer se inicia no ducto mamário e avança até o complexo aréolo-papilar. Na maioria dos casos é assintomático, mas quando manifesta sintomas pode formar crostas ou inflamar o mamilo.

Tumor Filoide e Angiosarcoma

Estes são dois tipos raríssimos de câncer. O tumor filoide surge no tecido conjuntivo da mama e o angiosarcoma nas células que revestem os vasos sanguíneos ou linfáticos.

Agora você já conhece as diferentes formas de manifestação do câncer de mama! Todos eles são passíveis de tratamento, que irá variar conforme as características do tumor.

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