De acordo com o Ministério da Saúde brasileiro, foram estimados mais de 59 mil novos casos de câncer de mama para o ano de 2018. Essa neoplasia pode se manifestar de diferentes maneiras, sendo uma delas o carcinoma inflamatório da mama.
Em consequência da sua baixa incidência, existe pouca informação disponível sobre o tema e, por isso, um completo desconhecimento da população. Assim, esse post irá explicar tudo o que você precisa saber sobre a doença.
O que é o carcinoma inflamatório da mama?
Trata-se de um subtipo do câncer de mama, sendo diagnosticado em cerca de 1 a 3% dos casos no mundo. Por causa da baixa divulgação sobre sua existência, o diagnóstico de carcinoma inflamatório só costuma ser confirmado quando está no estágio avançado.
Ademais, outra razão para a lentidão no início do tratamento está na complexidade em identificar a sua presença. Isso porque o carcinoma inflamatório da mama não apresenta um nódulo e, consequentemente, não é percebido na mamografia.
Ainda, esse subtipo de câncer tem como principal característica a velocidade com a qual se desenvolve, sendo capaz de alcançar rapidamente outros órgãos, tecidos e linfonodos. Em função disso, deixa um rastro inflamatório em toda a região acometida.
Conheça as causas da doença
Da mesma forma que outros tipos de câncer, o carcinoma inflamatório está relacionado à presença dos fatores de risco, que podem ser ambientais, genéticos ou dizem respeito ao estilo de vida do paciente. Esses fatores são:
- Consumo excessivo de álcool;
- Ter a primeira gestação após os 40 anos de idade;
- Realizar terapia de reposição hormonal por longo período;
- Diagnóstico de obesidade após a menopausa;
- Presença de mutação nos genes BRCA1 e BRCA2;
- Exposição contínua à radiação nas mamas.
Quais são os sintomas do carcinoma inflamatório da mama?
Os sintomas são diversos e podem surgir e se desenvolver rapidamente, podendo incluir:
- Dor, coceira e rigidez na mama;
- Inversão do mamilo;
- Espessamento e mudança na textura da pele ao redor dos seios;
- Inchaço na cútis da mama;
- Aumento de volume e peso da mama.
Ainda, existem sintomas que são comuns a outras patologias, como por exemplo, eritema, calor e prurido. Por isso, quando apenas estes sinais são percebidos, a suspeita inicial será uma infecção ou inflamação na mama.
Qual é o tratamento?
Depende do estágio do câncer. Assim como outros tipos de neoplasias, o tratamento do carcinoma inflamatório da mama será iniciado após a análise dos fatores prognósticos, tais como receptores hormonais, cinética celular, expressão de oncogenes e volume tumoral.
Nos casos em que o tumor não se disseminou para outros tecidos ou linfonodos, a quimioterapia é indicada para reduzir o seu volume. Posteriormente é realizada a cirurgia oncológica para remoção da lesão e, em seguida, as sessões de radioterapia.
Ainda, quando o câncer está no estágio avançado, o tratamento consiste na combinação de quimioterapia, hormonioterapia e/ou terapia alvo.
Trata-se de um câncer agressivo e, por isso, costuma estar disseminado no momento do diagnóstico, reduzindo as taxas de sobrevida do paciente, que é de 21 meses quando está no estágio avançado.
Pronto! Provavelmente, após a leitura deste post você entendeu a necessidade de buscar a prevenção. Para isso, mantenha uma rotina de consultas com seu médico.
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