De acordo com a descrição da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a rinite alérgica é uma doença crônica da mucosa do nariz, capaz de afetar adultos e crianças durante toda a vida.

Pode estar associada a outras doenças, como sinusites, otites e asma. 

Quando isso acontece, o quadro clínico do paciente é um pouco mais complexo e a tendência é que ele se sinta fadigado, dolorido, sem energia.

Como o próprio nome sugere, a rinite alérgica é engatilhada pelo contato do indivíduo com algum alérgeno.

Há quem tenha, por exemplo, alergia a poeira. Outras pessoas têm problemas com cheiros fortes, fumaça, pelos de animais de estimação.

Para encontrar o alérgeno, pode ser necessário fazer diversos testes.

Neste artigo, falaremos um pouco mais sobre alguns dos sintomas da rinite, além de fornecer dicas para aliviar os quadros instalados. Confira.

Quais são os sintomas da rinite alérgica?

Algumas pessoas têm sintomas mais brandos, enquanto outras sofrem de manifestações um pouco mais complexas. Em geral, pessoas alérgicas apresentam:

• Dificuldade para respirar, o que propicia respiração oral e pode engatilhar infecções de garganta, estimular a tosse seca, entre outras coisas;
• Ronco durante o sono, com dificuldade para adormecer. Às vezes, as pessoas acordam no meio da noite com a sensação de que não conseguem respirar, o que pode prejudicá-las em diversos âmbitos, além de gerar frustração;
• Coceira e vermelhidão na região do nariz;
• Presença de prurido nasal;
• Espirros frequentes, que podem acompanhar quadros de tosse;
• Febre;
• Dor e coceira na região dos olhos;
• Lacrimejamento;
• Dores de cabeça;
• Inchaço na região do rosto.

Como cuidar?

Diante dos sintomas descritos no tópico anterior, é importante que o paciente seja levado ao médico. 

A avaliação do quadro existente é importante, especialmente para identificar a existência de outras doenças atreladas ao quadro de alergia.

Outro detalhe importante: a automedicação não deve acontecer, uma vez que a escolha incorreta de medicação pode piorar o quadro existente, mascarar os sintomas de outras doenças ou gerar efeitos colaterais.

Prevenção

Após a visita ao especialista, pode-se tomar algumas atitudes para aliviar o impacto da rinite alérgica no bem estar do paciente. São essas:

• Reduzir a exposição a fatores que podem desencadear problemas, especialmente quando o alérgeno principal não foi identificado;
• Preferir sabonetes, amaciantes e produtos de limpeza sem cheiro e hipoalergênicos;
• Limpar os ambientes comuns da casa e principalmente o quarto de dormir, de maneira a diminuir a atuação de ácaros e impedir o contato com a poeira;
• Abrir mão de tapetes, cobertores felpudos, brinquedos de pelúcia;
• Trocar as roupas de cama semanalmente;
• Beber bastante água;
• Impedir que os animais de estimação subam na cama e compartilhem espaços de grande contato, como sofás;
• Evitar o contato com fumantes ou ficar em locais fechados, com pouca circulação de ar e presença de possíveis alérgenos;
• Evitar cortinas com muitas camadas de pano, porque também concentram poeira.

Embora possa ser controlada com a utilização de anti-histamínicos e anti-alérgicos múltiplos, a rinite de caráter alérgico interfere diretamente no bem-estar dos pacientes e pode estar associada a queda de rendimento, ansiedade, mudanças bruscas de humor.

O tratamento e a prevenção são necessários para a manutenção da qualidade de vida.

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