Você já ouviu falar sobre a acrofobia? Trata-se do medo de altura, que pode ser intenso, irracional e desproporcional.
Ainda, é caracterizado por ataques de pânico em lugares altos, como o topo de um prédio, o que pode gerar manifestações físicas, por exemplo, taquicardia, suor excessivo, palidez, tontura, sensação de desmaio, ansiedade extrema, tensão muscular, falta de ar, descontrole emocional etc.
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O que é acrofobia?
Trata-se de uma condição relativamente comum, uma vez que atinge 5% da população mundial. Normalmente, ela se apresenta em situações recreativas, como andar de montanha-russa.
Entretanto, nos casos de maior gravidade, o medo de altura pode estar presente em situações corriqueiras, por exemplo, usar as escadas, passar por pontes ou subir de elevador. Vale destacar que o medo exagerado pode ter ligação — ou não — com situações vividas no passado.
A principal reação de pessoas acrofóbicas, quando estão em lugares altos, é o desejo imediato de evasão do local. De fato, os efeitos de tal fobia são muito incômodos, mas a boa notícia é que esse tipo de distúrbio pode ser controlado ao descontinuar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.
Terapia cognitivo-comportamental
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma abordagem psicoterápica que ajuda o indivíduo a reconhecer sua condição e encontrar ferramentas para lidar com seus próprios problemas e superar suas limitações.
No caso específico das fobias, o tratamento ajuda o paciente a vencer o medo e enfrentar desafios relacionados aos seus temores de forma progressiva. A partir de múltiplas estratégias e atividades, a psicoterapia promove a dessensibilização, fazendo com que a pessoa tenha cada vez menos medo de altura.
Medicação
O tratamento das fobias pode ser complementado com o uso de fármacos, pois, embora gere ótimos resultados, a psicoterapia, em determinados casos, não é suficiente sozinha. Alguns sintomas de acrofobia podem ser tratados com a ajuda de medicamentos específicos, a fim de controlar manifestações, como ansiedade e náuseas.
A utilização de medicamentos antidepressivos, principalmente os com ação sobre o sistema serotoninérgico e os benzodiazepínicos, podem resultar na rápida melhora de ataques de pânico.
Mas, lembre-se que a automedicação é contraindicada em todos os casos, afinal, somente o psiquiatra é capaz de indicar o tipo adequado, dosagem segura e duração do tratamento medicamentoso.
Reiterando: é essencial que o acompanhamento psicológico seja realizado em conjunto com o uso de medicamentos, recomendados pelo médico psiquiatra. Psicólogo e Psiquiatra, neste caso, terão um papel essencial no tratamento deste distúrbio.
Acompanhamento psicológico regular
Se você tem um transtorno fóbico, como a acrofobia, não abra mão de consultas regulares com o psicólogo. Logo, visite o especialista de tempos em tempos para monitorar o seu estado de ansiedade, esclarecer dúvidas e reavaliar o tratamento.
Tratamentos coadjuvantes
Outras medidas auxiliares podem ajudar no controle da ansiedade e atenuação dos sintomas de acrofobia: participação em grupos de apoio, técnicas de relaxamento e respiração, meditação, entre outros. Essas medidas não curam o pavor irracional, por exemplo, o medo de altura, mas podem melhorar significativamente o quadro.
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