Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de estômago é o terceiro tipo mais frequente entre os homens e o quinto entre as mulheres. Esse tipo da doença é mais comum a partir dos 60 anos e é tratável, desde que haja o diagnóstico precoce.
Nesse artigo, iremos explicar um pouco mais sobre a doença e falar, especificamente, das possibilidades de tratamento.
Como surge o câncer no estômago?
Esse tipo de câncer ocorre quando há a formação de tumores na camada mucosa da parede gástrica. Na maioria dos casos, esse tipo acomete os homens entre 60 a 70 anos.
O tipo mais prevalente de câncer de estômago é o adenocarcinoma, respondendo por 90% dos casos de tumores no órgão. Além disso, outros tipos de tumores que podem surgir são os linfomas, sarcomas, neuroendócrinos e os estromais do trato digestivo, que são de baixa incidência.
A fase mais perigosa dessa doença é quando as células cancerígenas alcançam os linfonodos. Nesse estágio, o câncer pode facilmente afetar os órgãos vizinhos, como, por exemplo, o esôfago, duodeno, pâncreas e baço.
Geralmente, o câncer gástrico, como é chamado, é uma doença silenciosa que cresce lentamente, podendo durar de um a três anos. Além disso, quando manifesta sintomas, eles são semelhantes ao de uma gastrite ou de alguma indisposição digestiva.
O aparecimento de um tumor maligno no estômago está diretamente ligado aos fatores de risco, principalmente se houver a combinação de dois ou mais deles. Esses fatores são:
- Infecção pela bactéria Helicobacter pylori;
- Portadores de gastrite atrófica;
- Histórico familiar do mesmo tipo de câncer;
- Ser de origem asiática;
- Presença de pólipos adenomatosos no estômago;
- Pessoas fumantes apresentam duas vezes mais chances de adquirir o câncer.
Como tratar o câncer de estômago?
As melhores chances de cura existem quando o diagnóstico é precoce. No entanto, quando essa oportunidade é perdida, o tumor evolui rapidamente, formando úlceras na mucosa, alcançando as camadas mais profundas do estômago e atingindo os linfonodos.
Após o diagnóstico e o estadiamento do câncer, o médico irá apresentar as alternativas de tratamento ao paciente. A melhor escolha irá depender do estágio da doença, da idade, do estado geral de saúde do paciente e do tipo de tumor.
Nesse sentido, as medidas mais adotadas nesses casos são a cirurgia oncológica, quimioterapia, terapia alvo e radioterapia, que podem ser combinadas. A cirurgia consiste, em resumo, na remoção do tumor e/ou de parte ou da totalidade do estômago e dos gânglios linfáticos.
A intervenção cirúrgica é indicada nos estágios 0, I, II ou III do tumor e, às vezes, é a única chance de cura do paciente. A cirurgia também pode ser paliativa, apenas para aliviar os sintomas.
A terapia alvo funciona de modo semelhante à quimioterapia, mas os medicamentos são direcionados para atacar partes específicas das células cancerígenas e, devido à sua eficácia, tem sido um tratamento padrão nos casos de câncer.
A quimioterapia se utiliza de fármacos anticancerígenos que promovem a destruição do tumor. No entanto, esses medicamentos afetam tanto as células cancerígenas quanto as células saudáveis. Por isso, produz diversos tipos de efeitos colaterais.
Dependendo do estágio, a quimioterapia pode ser combinada com a radioterapia. Em suma, o tratamento radioterápico consiste na aplicação de radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células tumorais. Assim, ela pode ser realizada antes ou depois da cirurgia.
Essas são as principais medidas de tratamento do câncer de estômago. Caso queira outros detalhes, procure um médico especializado para conversar.
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