Claustrofobia: diagnóstico e tratamento
Muitas pessoas sofrem com transtornos psíquicos que devem ser tratados por um especialista e acompanhado por um médico. Mas cada problema tem seu tratamento e diagnóstico distinto. Por isso, é fundamental observar os sintomas e condições do paciente para uma avaliação mais assertiva.
Uma das doenças mais comuns é claustrofobia. Apesar de ser algo que atinge algumas pessoas, prejudicando a qualidade de vida, essa patologia pode ser tratada e o indivíduo ter mais tranquilidade e saúde.
Para você entender mais sobre o assunto, neste post, explicaremos o que é esse distúrbio e quais os tratamentos mais indicados. Acompanhe!
O que é claustrofobia?
Trata-se de um transtorno psicológico, no qual a pessoa se torna incapaz de ficar, por muito tempo, em um ambiente fechado ou que tenha pouca circulação de ar, como trens, aviões, elevadores e salas lotadas.
Além disso, outras doenças podem surgir, associadas à patologia, como é o caso da agorafobia — medo de ficar em locais desconhecidos, com sensação de não conseguir sair do lugar.
Quais os sintomas?
A fobia pode despertar diversos sinais, como falta de ar, boca seca, medo, aumento dos batimentos cardíacos, e atingir desde crianças até idosos, sem fatores de riscos associados.
Além desses sintomas, outros podem estar ligados à doença, tais como:
- angústia e ansiedade, causando certo desespero;
- sudorese (suor excessivo que está direcionado ao medo constante);
- tremores e falta de ar.
Quando a claustrofobia ataca, o paciente acredita que as paredes do local estão se movendo, pressionando-o e o teto está baixando, tornando o ambiente cada vez menor e sem circulação de ar ou luz. Os sinais do distúrbio podem evoluir, provocando sensações angustiantes mais generalizadas e acentuadas.
Quais as causas?
Apesar de não ter uma idade certa para a fobia ser desenvolvida, existem algumas situações que podem causar traumas e, consequentemente, a doença. É difícil detectar com precisão a causa, mas há fatores que podem estar conectados com o problema, como:
- episódios traumáticos vivenciados durante a infância;
- medo exagerado que é passado dos pais claustrofóbicos para o filho;
- emoções ruins provocadas por cobrança excessiva, desrespeito ou negação;
- fatores genéticos, já que 70% dos claustrofóbicos têm familiares com os mesmos sintomas.
Como é feito o diagnóstico?
Para diagnosticar essa desordem psíquica, o médico avaliará os sintomas apresentados. No entanto, por se tratar de uma doença que pode ser confundida com outros transtornos psiquiátricos, o profissional utiliza uma ferramenta especial, chamada de escala da claustrofobia, ou seja, um teste que permite analisar o grau de ansiedade e medir as consequências dos sintomas.
Além disso, também é aplicado um questionário, que permite obter mais detalhes da extensão do medo da pessoa e suas limitações.
Quais são os tratamentos?
O tratamento para a patologia é feito por meio de sessões de psicoterapia, quando o paciente poderá ser acompanhado por um psicólogo e, juntos, resolvem questões ligadas à vida da pessoa. Ainda, é possível o uso de ansiolíticos e antidepressivos, que podem ajudar a reduzir os sinais de fobia e os riscos de desencadear depressão.
O processo de cura da claustrofobia pode levar algum tempo, mas, seguindo todas as orientações do médico e do terapeuta, é possível levar uma vida mais tranquila e feliz, livre da sensação de angústia e medo de lugares fechados.
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