Sabia que uma pessoa com pressão igual ou superior a 140/90mmHg é considerada hipertensa? E que a hipertensão arterial atinge mais de 30 milhões de brasileiros? Mas um dos maiores problemas é que ela é um dos maiores fatores de risco – com o diabetes – para a lesão renal.
Estima-se que 50% dos pacientes de diálise desenvolveram problemas nos rins por esses dois motivos. Não diagnosticada e tratada em estágio inicial, a nefropatia hipertensiva pode se agravar e chegar à insuficiência renal, sendo necessária a realização de diálise.
Qual é a relação entre rins e pressão?
O papel do rim é filtrar o sangue, eliminando água e toxinas por meio da urina. A ação, inclusive, ajuda a controlar a hipertensão arterial. Mas quando a pressão já está muito alta, o sangue entra com mais força nos glomérulos, conjunto de pequenos vasos presentes nos rins, provocando seu enrijecimento, chamado de nefroesclerose. Com esse acometimento contínuo, os vasos vão perdendo sua capacidade de filtrar.
Sintomas da nefropatia hipertensiva
O grande problema da maioria das síndromes renais é que, normalmente, nos estágios iniciais, elas são assintomáticas. Os sinais só costumam aparecer quando já há uma perda significativa da função renal, nos estágios 4 ou 5 da doença. O tratamento tardio pode não conseguir reverter o quadro, comprometendo o funcionamento dos rins e causando a doença renal crônica.
Quando aparentes, os principais sintomas são náuseas, vômitos, perda de apetite, coceira e confusão. Outro grave problema é confundir os indícios das nefropatias com os de outras doenças. Isso acontece porque também podem surgir sinais relacionados ao dano, causado pela hipertensão, de diferentes órgãos. O ideal, além de fazer exames periódicos, é realmente controlar a pressão arterial.
8 cuidados para evitar a hipertensão arterial
- Mexa-se: o sedentarismo é um dos principais fatores de risco para a obesidade, que está diretamente associada à hipertensão. Praticar atividades físicas regulares (pelo menos três vezes por semana) ajuda a manter o peso em dia;
- Tenha uma dieta equilibrada: consuma alimentos in natura e evite os industrializados. Modere no sal e nas gorduras saturadas;
- Tenha cautela no uso de remédios: eles só deveriam ser consumidos mediante prescrição médica. Corra da automedicação. Ela pode trazer outros transtornos além do aumento de pressão e sobrecarga renal;
- Manere no álcool: consumido com moderação, ele pode até fazer bem aos rins e ao organismo de forma geral. Mas, em excesso, é uma das causas da hipertensão arterial;
- Fuja do cigarro: seu consumo traz malefícios tanto à pressão quanto ao resto do corpo. O tabagismo proporciona o aparecimento de placas de gordura nas veias que ocasionam pequenos bloqueios. Diminuído o calibre por onde circula o sangue, sobe a pressão arterial;
- Controle o estresse: “tempestades” fazem parte da vida. Saber lidar com elas pode ser extremamente benéfico tanto para a saúde mental quanto física. Otimismo e bom humor ajudam a manter a pressão arterial sob controle, uma vez que diminuem os hormônios do estresse e relaxam vasos sanguíneos, melhorando a circulação;
- Visite o médico regularmente: além dos check-ups de rotina, é preciso que as mulheres façam exames ginecológicos. Pacientes com ovários policísticos podem ser acometidas pelo problema da pressão alta;
- Durma bem: o sono ajuda na recuperação do organismo e deve ser levado a sério. Não dormir adequadamente, por insônia ou por outros distúrbios, pode aumentar o risco de hipertensão arterial, além de outros problemas.
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