De acordo com levantamento do INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de pulmão é o segundo tipo de neoplasia mais comum no Brasil. Como o paciente não costuma apresentar sintomas nos estágios iniciais, é uma doença de difícil diagnóstico.
Você sabe quais são os sintomas provocados por essa condição? Quer saber como é realizado o diagnóstico? Então, recomendamos a leitura deste post.
O que é o câncer de pulmão?
Trata-se de um tipo de câncer que causa o rompimento dos mecanismos celulares naturais do pulmão em razão da rápida multiplicação das células malignas nas suas estruturas. Essas células podem se manifestar e surgir das seguintes formas:
- adenocarcinomas: tumores que se formam nas células dos alvéolos pulmonares responsáveis pela produção de muco. Esse tipo é, principalmente causado pelo tabagismo, mas pode ser provocado pela exposição à substâncias químicas, fumo passivo ou ter origem genética;
- carcinoma epidermoide: câncer que surge nas células epidermoides que revestem o interior das vias aéreas. Esses tumores se originam nos brônquios e envolvem os lobos pulmonares, tendo como principal causa o tabagismo;
- carcinoma de grandes células: tumores que se desenvolvem em qualquer estrutura do pulmão e se disseminam rapidamente pelo corpo;
- carcinoma de pulmão de pequenas células (CPPC): câncer que costuma se instalar nos brônquios e se espalhar rapidamente por todo o corpo, sendo considerado o tipo mais agressivo.
Ademais, existem outros tumores que também afetam os pulmões, tais como, carcinomas adenoides císticos, carcinoides, linfomas, sarcomas e metástases de cânceres oriundos de outros órgãos.
Sinais e sintomas
Na maioria absoluta dos casos, o câncer de pulmão não manifesta nenhum sintoma até o momento em que se disseminam pelo corpo. Quando surgem, os sinais mais comuns são tosse com expectoração, dor no peito, rouquidão, infecções de repetição, falta de ar e fadiga.
Ainda, em alguns casos, esse câncer pode manifestar grupos de sintomas bem específicos, classificados como síndromes. São elas:
- síndrome de Horner: quando os tumores afetam os feixes nervosos da face, provocando queda da pálpebra, constrição da pupila e redução na transpiração da face;
- da veia cava superior: se os tumores pressionarem a veia cava superior, pode causar inchaço na face e nos membros superiores, dor de cabeça, tontura e alteração de consciência;
- síndrome paraneoplásicas: quando provocam problemas no sistema nervoso, hipercalcemia, coágulos sanguíneos, síndrome de Cushing ou de secreção inapropriada de hormônio antidiurético.
Como é realizado o diagnóstico?
Por ser uma doença comumente assintomática, o rastreamento do câncer de pulmão é complexo. Geralmente, o raio-x do tórax e a tomografia computadorizada são os exames mais utilizados para iniciar a investigação da doença.
Entretanto, a confirmação do quadro só costuma ocorrer após a realização de uma biópsia do pulmão afetado. Para isso, retira-se uma pequena amostra do tumor. Essa remoção pode ser realizada das seguintes formas: procedimentos:
- broncoscopia: exame no qual se coloca um endoscópio na via aérea do paciente, permitindo a visualização do caminho percorrido pelo ar até chegar aos pulmões;
- mediastinoscopia: procedimento mais invasivo no qual realiza-se um corte no pescoço do paciente para chegar ao tórax e coletar o material;
- toracocentese: exame indicado nos quadros de derrame pleural e consiste na retirada de uma amostra do líquido encontrado no interior do pulmão;
- biópsia por agulha: procedimento que coleta um fragmento da lesão através da introdução de uma agulha no tórax;
- toracoscopia: exame no qual um tubo é introduzido na cavidade torácica para que seja possível avalia o seu estado.
Por isso, o diagnóstico precoce do câncer de pulmão é fundamental para o sucesso do tratamento e para aumentar as taxas de sobrevida do paciente. Então, com a leitura deste post, você já entendeu mais sobre a doença e sabe quais são os sintomas. Quer saber mais? Clique no banner.