Qualquer pessoa, ou casal, está à mercê de problemas de natureza sexual. Um desses distúrbios pode ser a esclerodermia, doença autoimune que pode gerar um acúmulo de colágeno na pele da região íntima, o que provoca o endurecimento da epiderme, gerando dores e lesões no ato sexual.
E de que forma a esclerodermia prejudica a vida sexual do casal? O portador está sujeito ao desenvolvimento de inúmeras alterações na genitália, como rigidez, secura, dores, mucosas e pele esticadas. Para começar, a dor acaba com qualquer possibilidade de prazer durante o ato sexual.
O nível da dor determina os efeitos da doença na vida sexual do indivíduo, bem como as alterações que possam ocorrer no corpo da mulher ou do homem com o problema. Tais transformações inibem o ato sexual com a inflexibilidade corpórea, além de impactar o lado emocional do paciente, prejudicando a autoestima e causando a falta de desejo sexual. Isso, portanto, prejudica o relacionamento íntimo daquele que possui o distúrbio.
Entenda mais sobre a doença, a seguir.
Complicações sexuais causadas pela esclerodermia
Em alguns casos, um dos parceiros pode não entender os efeitos que a esclerodermia provoca física e emocionalmente. Por isso, se um deles possui a enfermidade, é necessário muito diálogo. É preciso que tanto o homem quanto a mulher entendam que há limitações no ato.
Entenda quais são as principais complicações sexuais geradas pela esclerodermia.
Limitação dos movimentos
Isso ocorre devido à rigidez da pele. Com isso, a dor se torna comum em qualquer momento. Alguns analgésicos podem aliviá-la, contudo, são necessários exames de modo a determinar a possibilidade de efeitos colaterais. Outra solução seria procurar, dentre as posições, aquela que seja menos incômodo no sexo.
Fadiga
A esclerodermia acaba por deixar o portador(a) muito mais cansado com a prática sexual, além de também deixar exausto quem convive com a doença. Portanto, dependendo do horário, não será um bom momento fazer sexo. Escolha períodos do dia em que ambos estejam descansados e à vontade.
Fenômeno de Raynaud
Trata-se da mudança de cor que a região atingida pela esclerodermia enfrenta. Isso pode vir acompanhado de alterações de temperatura e umidade no local. O melhor a fazer é deixar algumas toalhas à mão, lençóis extras e ligar o termostato.
Problemas renais
Quando a esclerodermia ataca os rins, pode ser necessário o uso de medicamentos para o distúrbio renal. No entanto, esses remédios podem ter como efeito colateral a incapacidade de ter uma ereção. Em outros casos, a mulher pode ter a menstruação interrompida, além de baixa libido.
Secura vaginal
Sem lubrificação, certamente, a mulher terá muito mais dificuldade para aproveitar o momento, relaxar e curtir o ato sexual. Isso porque a pele íntima se tornará incômoda, provocando-lhe dores. Nesses casos, é importante tentar outras alternativas, que não a penetração, além de utilizar lubrificantes.
Disfunção Erétil
Nos homens, este quadro pode se tornar comum em razão da esclerodermia, ou ainda, podem sofrer com a doença de Peyronie, uma inflamação peniana, que causa desconforto. Existe tratamento para ambos os casos.
A esclerodermia é uma doença que possui tratamento, mas que não pode ser ignorada pelo casal. É necessário que tanto o homem quanto a mulher procure ajuda profissional. Para lidar com a doença, é importante o diálogo e a compreensão. Somente assim a vida sexual não será prejudicada.
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