A esclerodermia é uma condição inflamatória crônica que afeta o tecido conjuntivo, levando a alterações na pele, músculos, órgãos internos e também nos vasos sanguíneos. Classificada como uma doença autoimune, ela se dá quando o sistema imunológico começa a atacar os tecidos saudáveis do próprio corpo.
A seguir, você vai entender as principais questões sobre essa patologia, com foco no convívio com o diagnóstico. Então, prossiga com a leitura do texto para entender melhor o assunto.
O que é a esclerodermia?
Até o momento, não se sabe a causa da enfermidade. Todavia, existem alguns fatores de risco para definir os grupos mais suscetíveis a terem esse problema. Por exemplo, a questão é bem mais recorrente em mulheres do que em homens. Sobretudo, pacientes acima de 50 anos possuem maior chance de desenvolver a doença.
O que os especialistas identificam é que indivíduos com essa disfunção apresentam um acúmulo de colágeno na pele, bem como em outros órgãos. É a partir de tal acúmulo que os indícios da patologia se manifestam. Ela pode se desenvolver em conjunto com demais doenças autoimunes, como lúpus e polimiosite.
Quais são os tratamentos para a esclerodermia?
Cabe salientar que não há um tratamento desenvolvido especialmente para a esclerodermia. O objetivo da terapêutica é então controlar os sintomas e garantir o bem-estar dos pacientes. Por isso, os medicamentos devem ser personalizados para cada quadro. Ainda assim, os tratamentos mais receitados após o diagnóstico são:
- anti-inflamatórios;
- anti-inflamatórios não esteroides (AINEs);
- imunossupressores;
- terapia com luz para conter o espessamento da pele;
- medicamentos para azia e a dificuldade para engolir;
- remédios para problemas de respiração;
- fármacos para hipertensão ou anomalias renais;
- fisioterapia.
Além disso, uma série de medidas auxilia a lidar melhor com os sintomas da doença. São eles:
- manter-se ativo, já que a prática de atividades físicas aprimora a circulação e reduz a rigidez dos músculos;
- administrar a azia, evitando alimentos agravantes e usando remédios antiácidos;
- largar o cigarro. A nicotina leva à contração dos vasos sanguíneos e pode até mesmo causar o estreitamento definitivo dessas estruturas;
- proteger-se do frio para não potencializar os sintomas.
Certas formas da disfunção atingem apenas a pele, porém, várias outras áreas podem ficar comprometidas. Portanto, é fundamental que o médico peça exames completos, como teste de função pulmonar e ecocardiograma, para prevenir eventuais complicações. Somente um profissional capacitado está apto para recomendar a abordagem mais apropriada para você.
Espero ter elucidado as perguntas mais relevantes sobre a esclerodermia, em especial no que se refere ao prognóstico.
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