O nefrologista é o médico responsável por todo o sistema urinário, com uma atenção especial para os rins. Cabe a ele diagnosticar e tratar doenças renais como cálculos, hipertensão arterial, infecção urinária e doença renal crônica, além de encorajar a prevenção dessas condições. Patologias renais podem ser fatais e, quando em estágios avançados, a única maneira de tratar é por meio da hemodiálise, diálise peritoneal e pelo transplante dos rins. Por isso, a melhor forma de se evitar complicações é se antecipando. A indicação é que seja feita, a cada dois anos, uma série de exames com o objetivo de checar o funcionamento renal.
Você deve fazer um check-up dos rins com um nefrologista porque:
1 – Os rins são órgão vitais
Os rins fazem parte de um seleto grupo de órgãos que são essenciais para o funcionamento do organismo. Eles são responsáveis por filtrar as toxinas nocivas para o organismo que se encontram no sangue, como a ureia e o ácido úrico; por manter o equilíbrio de eletrólitos do corpo; regular o equilíbrio do pH sanguíneo; produzir hormônios; secretar medicações, entre outros. Em outras palavras, o sistema renal limpa e equilibra os líquidos do organismo.
2 – Doenças renais atingem grande parte da população
Acredita-se que 10% da população mundial sofra de doença renal crônica. Só no Brasil, aproximadamente 13 milhões de pessoas apresentam algum grau de problema nos rins, sendo que quase cem mil encontram-se em estágio avançado: dependem de hemodiálise ou estão na fila de transplante. Dados apresentados pela Sociedade de Nefrologia do Estado de São Paulo (Sonesp) mostram que 58 milhões de pessoas correm o risco de desenvolver problemas renais, já que fazem parte de algum grupo de risco: possuem histórico familiar, são idosos, obesos, diabéticos ou hipertensos.
3 – Problemas renais podem ser silenciosos
Muitas vezes, a doença renal é assintomática e, quando o corpo começa a apresentar sintomas visíveis, o órgão já se encontra debilitado. Essa característica faz com que, segundo dados da Fundação Pró-Renal, 70% das mortes por insuficiência renal aconteçam antes mesmo de um diagnóstico.
4 – São diversos os grupos de risco
Pessoas que possuem histórico familiar, idosos e obesos estão mais propensos a desenvolver problemas renais. Além disso, diabéticos e hipertensos devem estar ainda mais atentos aos rins, já que tais patologias são responsáveis por 60% dos casos de doenças nos rins, como a doença renal crônica em estágio terminal, com necessidade de hemodiálise e transplante. Além disso, pessoas que possuem lúpus devem, também, monitorar os rins, já que essa doença autoimune também pode acometer o órgão e causar a nefrite lúpica.
5 – Medicamentos podem prejudicar os rins
O uso indiscriminado de remédios pode ser prejudicial aos rins, porque grandes concentrações, nos túbulos renais, de substâncias contidas em remédios como analgésicos e anti-inflamatórios pode comprometer progressivamente a função de filtração glomerular. O prejuízo causado pelos medicamentos aparece tardiamente ou, em casos mais graves, pode surgir concomitante ao uso do remédio.
6 – O atual estilo de vida exige mais cuidados
Maus hábitos vêm sendo, cada vez mais, os responsáveis por patologias renais. A má alimentação e o consumo de cigarro e bebidas alcoólicas trazem, para o organismo, um maior número de toxinas, sobrecarregando o trabalho dos rins. Além disso, o cigarro é um dos causadores do câncer na bexiga.
Em muitos casos, a insuficiência renal pode ser prevenida se houver um diagnóstico precoce. Por isso, é importante não só manter controlados o diabetes e a pressão alta, como também controlar o peso e adotar bons hábitos alimentares. Consultar um nefrologista com regularidade pode evitar o surgimento e o agravamento de problemas renais.
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