As doenças do coração ainda são as principais causas de mortes da população mundial. A justificativa para essa proporção talvez esteja na forma silenciosa como costumam se manifestar. Entre as patologias mais frequentes estão o infarto e a arritmia cardíaca.
Você já ouviu falar em arritmia? Sabe como acontece? Então, continue a leitura do post para entender mais sobre a doença e conhecer as possibilidades de tratamento.
O que é arritmia cardíaca?
O coração trabalha em um ritmo constante que costuma acelerar quando praticamos atividades físicas e reduzir quando estamos em repouso. Essas mudanças ocorrem por uma ação natural do organismo, pois o órgão responde aos estímulos que recebe.
Contudo, quando essas alterações nos batimentos cardíacos acontecem por uma ação não natural, pode indicar a presença de uma arritmia cardíaca. Se o ritmo se torna acelerado, é chamado de taquicardia. Quando os batimentos se tornam lentos, é chamado de bradicardia.
Essa patologia precisa ser tratada imediatamente, pois compromete o bombeamento de sangue para o corpo, podendo até provocar a morte súbita do paciente.
Quais são possíveis causas?
O coração possui quatro câmaras projetadas para trabalhar de forma eficiente e constante. Cada câmara possui paredes musculares que se contraem para bombear o sangue exigido pelo corpo.
A contração muscular do coração é controlada por correntes elétricas que são iniciadas a cada batimento. A frequência cardíaca é orientada pela forma como o nódulo sinusal descarrega a corrente elétrica.
A causa mais comum de uma arritmia é a presença de alguma cardiopatia, como por exemplo, doença da artéria coronária e insuficiência cardíaca. Ela também pode ser congênita, estando presente desde o nascimento do paciente.
Existem fatores que são considerados potencializadores para a ocorrência de uma arritmia. Os fatores de risco são o tabagismo, sedentarismo, obesidade, apneia do sono, consumo abusivo de álcool, distúrbios da tireoide, hipertensão, diabetes e estresse.
Quais são os sintomas da arritmia cardíaca?
O sintoma mais específico da doença é a alteração nos batimentos cardíacos. Porém, nem todas as pessoas conseguem notá-la. Outros sintomas são fraqueza, fadiga, falta de ar, desmaio, tontura e dor no peito.
Quando uma arritmia acontece e persiste, o paciente deve ser tratado imediatamente, pois pode provocar a sua morte. Apesar dos sintomas mencionados, é importante lembrar que ela é uma doença assintomática.
Como é o tratamento?
O tratamento varia conforme a intensidade e gravidade da arritmia. A melhor forma de tratar a doença é aderindo à combinação do uso de medicamentos com mudanças no estilo de vida.
Quando a doença provoca sintomas insuportáveis, o uso de medicamentos antiarrítmicos é suficiente para controlá-los. Contudo, não há um único remédio capaz de tratar todas as formas de arritmia, sendo necessário submeter o paciente a diferente tipos de medicamentos.
Algumas mudanças no estilo de vida complementam o tratamento medicamentoso, tais como, evitar o consumo de álcool, cafeína e cigarro, moderar a prática de exercícios físicos e manter uma alimentação saudável.
Diante do mau funcionamento do nódulo sinoatrial, o nosso marca-passo natural, é possível a utilização de um marca-passo artificial. São aparelhos implantados cirurgicamente e conectados ao coração por meio de eletrodos que ajudam a regular os batimentos.
Outra prática comum para o controle dos batimentos é a aplicação de choque elétrico no coração, chamado de cardioversão, desfibrilação ou eletroversão. Cada procedimento desses varia de acordo com o tipo de arritmia.
Entendeu a gravidade de uma arritmia cardíaca? Por isso, é importante estar atento ao sinais emitidos pelo corpo Caso suspeite de algo, converse com um cardiologista de sua confiança. Quer saber mais? Clique no banner!