O câncer do intestino grosso, também chamado de câncer colorretal, é uma doença tratável e com bons índices de cura.
Como ocorre na maioria dos casos de câncer, tem melhores resultados se for descoberto quando ainda está no início.
Neste artigo, falaremos um pouco mais sobre esse problema, sobre algumas de suas causas mais conhecidas e sobre os possíveis tratamentos disponíveis no mercado.
Se você deseja compreender melhor essas questões, prossiga com a leitura deste texto.
Câncer do intestino grosso: anatomia
Quando falamos sobre o câncer colorretal, estamos falando sobre tumores que atingem o cólon e o reto, partes do intestino grosso que ficam próximas do ânus (o qual, por sua vez, também pode ser acometido pela doença).
Quais são as causas?
A condição é mais comum em indivíduos acima dos 50 anos, com problemas de obesidade e/ou alto consumo de carnes vermelhas ou processadas.
Recomenda-se sempre que a alimentação seja saudável, com alta ingestão de frutas e vegetais, e moderada ingestão de carnes.
Sabemos também que hábitos como o tabagismo e o alcoolismo podem influenciar no desenvolvimento desse e de outros tipos de câncer, mas isso não é tudo.
Fatores de risco
Doença de Crohn: doença inflamatória do trato gastrointestinal. É conhecida por afetar principalmente o íleo, que é a parte inferior do intestino delgado, e o intestino grosso. É uma doença crônica, mais comum a partir dos 20 ou 30 anos, e pode ser causada por problemas no sistema imunológico. Pessoas que possuem Crohn são mais propensas ao desenvolvimento de câncer do intestino grosso.
Retocolite ulcerativa (RCU): doença inflamatória intestinal crônica, caracterizada por inflamação e ulcerações nas mucosas do reto e do cólon. Causa hemorragias, fortes cólicas e diarreias. Também é um fator de risco para o desenvolvimento de câncer.
Polipose adenomatosa familiar do cólon: síndrome hereditária, causada por alterações genéticas. Pessoas que possuem essa mutação devem fazer colonoscopias regulares, uma vez que as chances de desenvolvimento de um câncer de cólon são realmente muito grandes.
Síndrome de Lynch: problema de ordem genética, caracteriza-se pela grande probabilidade (cerca de 80%) de desenvolvimento de câncer no intestino grosso. Essa síndrome também pode causar tumores em outras partes do corpo, como o endométrio, o ovário e o estômago.
Ocorrência de câncer colorretal em familiares de primeiro e segundo graus.
Quais são os sintomas?
É importante que pessoas com mais de 50 anos, especialmente, mantenham-se atentas a alterações nos hábitos intestinais, sangramentos ao evacuar e também a quadros de anemia atípicos.
Desconfortos abdominais constantes, assim como emagrecimento sem razão, fadiga, perda da força, dor ao evacuar ou na região do ânus, também podem ser indícios de que o caso precisa de atenção.
O tratamento, especialmente quando os tumores estão em estágio inicial, costuma ser feito da seguinte forma: primeiro, extraem-se, por meio de colonoscopia ou cirurgia, os pólipos existentes.
Quais são os tratamentos?
Quando os tumores estão maiores, é necessária a intervenção cirúrgica. Em alguns casos, os especialistas responsáveis pelo paciente podem sinalizar a necessidade de radioterapia ou quimioterapia antes de procedimentos de extração mais invasivos.
O câncer do intestino grosso, salientamos, é frequentemente tratável. Ainda assim, preveni-lo é primordial.
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