O câncer renal, também conhecido como carcinoma de células renais, é um dos tipos com menos ocorrência no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).
Embora represente cerca de 3% dos casos de câncer registrados no país, ele está entre aqueles com os maiores índices de mortalidade. Por isso, ficar atento aos sinais do corpo é a melhor forma para diagnosticar a doença ainda nos seus estágios iniciais.
Com maior incidência em pessoas com idade entre 50 e 70 anos, ele é mais comum nos homens. Além disso, obesidade, hipertensão, tabagismo, doença de Von Hippel-Lindau e histórico familiar são algumas das principais causas desse mal. Por fim, pacientes com algum quadro de insuficiência renal crônica ou que são tratados com hemodiálise também correm mais risco de desenvolver esta enfermidade.
Neste artigo, trazemos mais informações sobre a doença para você saber como detectá-la precocemente e quais são os tratamentos mais usuais. Confira!
Sintomas do câncer de rim
Os indícios do câncer nos rins são denominados de síndrome paraneoplásica e sua manifestação pode ocorrer de várias formas, como as seguintes: dor abdominal, sangue na urina, dor lombar, elevação nos níveis de cálcio no sangue, pressão alta, alterações no fígado, aumento no tamanho das mamas e alterações hormonais, como o aumento de cortisona que causa insônia, fome e sede excessiva, e acúmulo de gordura em partes do tronco, no rosto e também no pescoço.
Diagnóstico do câncer de rim
A constatação do carcinoma de células renais pode ser feita de várias maneiras, levando em consideração a análise clínica e o histórico do paciente. A maneira mais comum é por meio de exames de imagem na região abdominal, como ultrassom seguido de tomografia computorizada, que, além de ser capaz de mostrar se o tumor é benigno ou maligno, pode revelar se a doença se espalhou para outros órgãos do corpo.
Em casos mais específicos, quando o câncer não é diagnosticado por ultrassom, o médico também poderá solicitar uma ressonância magnética, uma cintilografia óssea e, para alguns pacientes, uma biópsia renal pré-operatória.
Tratamento do câncer de rim
Ao contrário de outros tipos de tumores cancerígenos, no carcinoma de células renais a aplicação da quimioterapia não se mostra eficiente. Por essa razão, o tratamento mais comum é a nefrectomia parcial ou radical.
A primeira consiste na remoção do tumor preservando o restante do parênquima renal e é indicada para os casos em que o câncer é diagnosticado em seus estágios iniciais. Já na nefrectomia radical, o rim e a glândula adrenal e seus revestimentos, assim como os linfonodos regionais, são totalmente removidos. Além desses, em alguns casos, métodos bem menos invasivos como a radiofrequência e a crioterapia são indicados.
Para resumir, não fumar, praticar atividades físicas, controlar o peso e a pressão arterial são algumas das formas de prevenir o aparecimento da doença. Por fim, ao perceber alguns dos sintomas, buscar ajuda médica o quanto antes é a melhor maneira de lutar contra o câncer renal.
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