O Instituto Nacional do Câncer (INCA) divulgou o resultado de uma pesquisa na qual afirma que o câncer gástrico é o terceiro tipo mais frequente entre os homens e o quinto entre as mulheres. Por isso, é importante saber tudo a respeito da doença.
Ficou interessado? Então, leia esse artigo. Nas próximas linhas, você vai entender como esse tipo de câncer ocorre, quais os sintomas e os fatores de risco.
O que é o câncer gástrico?
Também chamado de câncer de estômago, é, em resumo, a formação de um tumor maligno na camada mucosa da parede gástrica. Esse tumor progride lentamente, podendo levar até três anos para se agravar.
Esse câncer é de difícil diagnóstico, pois quando não é assintomático, manifesta sintomas muito semelhantes aos de uma gastrite ou de alguma indisposição digestiva. A maioria dos pacientes está na faixa etária de 60 a 70 anos.
O tipo mais prevalente de câncer de estômago é o adenocarcinoma, respondendo por 90% dos casos de tumores no órgão. Entretanto, é possível que surjam outros tipos de tumores, como por exemplo, os linfomas, sarcomas, neuroendócrinos e os estromais do trato digestivo (GIST).
A fase mais perigosa do câncer no estômago é quando as células cancerígenas alcançam os linfonodos. Nesse estágio, o câncer pode facilmente afetar os órgãos vizinhos, como, por exemplo, o esôfago, duodeno, pâncreas e baço.
Quais são os sintomas mais comuns do câncer gástrico?
O câncer gástrico não costuma manifestar sintomas. Em casos de maior gravidade, pode manifestar os seguintes indícios:
- Sensação precoce de estômago cheio;
- Sangramento presente nos vômitos e nas evacuações.
- Dor abdominal;
- Queimação;
- Azia;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Perda de peso;
- Icterícia;
- Aumento do volume abdominal;
- Falta de ar;
- Tosse;
- Dores nos ossos.
Quais são os fatores de risco para o câncer gástrico?
Existem fatores que aumentam consideravelmente as chances de uma pessoa adquirir um câncer gástrico. São eles:
- Gênero: esse tipo de câncer é mais comum em homens;
- Infecção: a bactéria Helicobacter pylori é o principal causador de gastrites, úlceras gastroduodenais e também de lesões pré-malignas na mucosa do estômago;
- Presença de pólipos no estômago, principalmente os adenomatosos;
- Idade: ter mais de 50 anos;
- Etnia: pessoas negras têm maior predisposição do que brancos. Além disso, indivíduos de origem asiática também estão mais predispostos;
- Tabagismo: fumantes apresentam duas vezes mais chances de adquirir o câncer no estômago;
- Doenças prévias:a gastrite atrófica, quando evolui, aumenta o risco para a doença. Assim como a anemia perniciosa;
- Cirurgias anteriores: pessoas que realizaram cirurgias de remoção de parte do estômago estão mais propensas ao câncer gástrico;
- Genética: Pessoas com casos do mesmo tipo de câncer na família ou com mutações genéticas têm o risco aumentado;
- Imunodeficiência: quem tem baixa imunidade tem maior predisposição;
- Infecção viral: quem foi contagiado pelo vírus Epstein-Barr está mais propenso ao câncer.
Como é o tratamento?
Em suma, as melhores chances de cura existem quando o diagnóstico é precoce. Quando não ocorre, o tumor evolui rapidamente, formando úlceras na mucosa, alcançando as camadas mais profundas do estômago e atingindo os linfonodos.
A gastrectomia é o procedimento de retirada parcial ou total do estômago e dos gânglios linfáticos e, em alguns casos, até de outros órgãos. Nesse sentido, o tipo de cirurgia escolhida irá variar de acordo com a região afetada e o grau de comprometimento dos tecidos adjacentes.
Além disso, as outras alternativas são a ressecção endoscópica da mucosa ou as cirurgias paliativas para controlar a doença.
Agora você já sabe tudo o que precisa sobre o câncer gástrico. Caso tenha dúvidas sobre o assunto, procure um médico especializado na doença.
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