Antes de falarmos sobre a cirurgia de fístula anal, precisamos primeiro definir o que é a dita fístula e aquilo que pode precedê-la.
Confira neste artigo algumas informações relevantes sobre a questão e tire as suas principais dúvidas.
Abscesso anal
O abscesso é uma espécie de bolsa, localizada na região do reto e do ânus, repleta de pus. Ela pode ser causada por uma série de fatores, mas é caracterizada pela infecção das glândulas existentes no local.
É comum que o paciente diagnosticado com o problema seja tratado com antibióticos, além de ser submetido a uma pequena cirurgia, com o intuito de drenagem o conteúdo do abscesso.
Casos mais graves, por sua vez, podem exigir que o paciente seja internado e submetido à anestesia geral. Estes, vale dizer, são um pouco mais raros.
E as fístulas anais, o que são?
Indivíduos que possuem doenças inflamatórias do intestino, como a colite ou a Doença de Crohn, estão mais propensos a desenvolver o problema, que normalmente é resultado do rompimento ou gravidade de um ou mais abscessos anais.
A forma como são tratadas pode variar: se a situação é pouco complexa, o paciente possivelmente será submetido a uma fistulotomia, procedimento em que as fístulas são abertas e higienizadas.
Cirurgia de fístula anal: quando é recomendada?
A cirurgia de fístula anal é realizada em circunstâncias mais complexas.
Neste procedimento, que costuma ser feito em dois tempos (ou seja, o paciente retorna à mesa de cirurgia algum tempo depois de sua primeira intervenção), o cirurgião utiliza-se de técnicas específicas para tratar, limpar e estimular a cicatrização da região ferida.
Como é a recuperação?
Após a cirurgia, que só deve ser feita por um profissional altamente especializado, o paciente fica em repouso por até 48h em ambiente hospitalar, para que possa ser monitorado.
Após este período, ele deve voltar para casa e ficar em repouso total por pelo menos três dias. Pegar peso, fazer exercícios ou esforço são atitudes que devem ser evitadas, uma vez que o corpo está em recuperação e a cicatrização ainda está começando.
Durante as duas primeiras semanas de recuperação, é natural que o indivíduo sinta dores na região operada. Tais incômodos podem ser abreviados com a utilização de anti-inflamatórios de maior potência, que devem ser receitados pelo médico responsável pelo caso.
É necessário também obedecer aos horários do antibiótico e fazer a higienização correta do local onde houve a cirurgia de fístula anal, uma vez que ambas as coisas colaboram para que o quadro evolua mais depressa.
Não é incomum que alguns médicos dispensem os pacientes de suas funções por até um mês, especialmente se eles participam de atividades que exigem esforço físico ou os forcem a ficar sentados por muito tempo.
É relevante dizer que, nas primeiras semanas após a cirurgia, é natural que ocorram pequenos sangramentos na região anal e no reto. Isto é normal, desde que não haja sinais de hemorragia. Se algo parecer extremo, é sábio levar a situação à atenção do seu médico de confiança.
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