Os seios têm grande influência na autoestima da mulher, tanto pelo aspecto sensual como pelo maternal. Por isso, a necessidade de retirar a mama em função de um câncer sempre traz prejuízo emocional. Para aliviar esse sofrimento, surgiu a cirurgia oncoplástica mamária.

Já ouviu falar nesse procedimento? Então, não deixe de ler esse artigo. Nas próximas linhas você vai conhecer tudo sobre ele.

O que é a cirurgia oncoplástica mamária?

Com o contínuo avanço da medicina e a ampliação da comunicação entre mastologistas e cirurgiões plásticos, foi desenvolvida a cirurgia oncoplástica mamária. Assim, esse procedimento é específico para pacientes que passaram pelo processo de retirada da mama.

Ele consiste na utilização de técnicas de cirurgia estética da mama em situações onde a paciente tem câncer e necessita da reconstrução. Apesar de já ser realizada desde a década de 80, apenas nos anos 90 recebeu esse nome, dado pelo cirurgião Werner Audretsch.

A cirurgia oncoplástica compreende desde técnicas de remodelação simples da mama a estratégias cirúrgicas que permitam a ressecção de até 50% do volume mamário. Além disso, o procedimento também permite a redução dos efeitos da radioterapia.

Apesar de ser específica para quadros de câncer de mama, a cirurgia oncoplástica é indicada para nos seguintes casos:

• Tumores localizados em áreas clássicas de redução mamária;
• Mamas que estejam com ptose acentuada;
• Quando há a necessidade de amplas ressecções na pele;
• Gigantomastia;
• Mamas pequenas em que seja possível a correção de defeito com técnicas de mamoplastia.

As pacientes que não se enquadram nos casos acima citados, podem não receber a indicação cirúrgica. Além disso, é contraindicada para quem tenha mamas pequenas e tumores extensos, diabetes descompensada, fumantes, para quem realizou radioterapia ou que tenha expectativas irreais.

Como é realizada?

O objetivo da cirurgia oncoplástica é oferecer segurança no tratamento do câncer e devolver a aparência e a forma natural da mama. Para isso, ela é baseada na ressecção da doença, reconstrução mamária imediata e simetria.

O tecido mamário pode ser modificado de diversas formas, sempre considerando o tamanho do tumor e da mama, a necessidade de ressecção da região central da mama, a localização do tumor e o planejamento do tratamento que será realizado no pós-cirúrgico.

As técnicas de mamoplastia são as mais utilizadas e a escolha pela mais adequada será tomada com base na necessidade de retirada de pele sobre o tumor, da aréola, do mamilo e das condições clínicas do paciente.

Como é o pós-operatório da cirurgia oncoplástica mamária?

A cirurgia pode levar cerca de três a quatro horas, sendo necessária a internação hospitalar por até 48 horas após o procedimento. Na maioria dos casos, a paciente é liberada para retomar suas atividades depois de 30 dias.

No pós-operatório, há a indicação do uso de analgésico e antibiótico, e uso de sutiã modelador nos 30 primeiros dias de forma contínua. Após esse período, sua utilização será apenas à noite. 

Não será preciso realizar curativos, a menos que haja algum problema na cicatrização. Nesse caso, é necessário retornar ao médico para avaliação.

Agora você já sabe tudo sobre a cirurgia oncoplástica mamária. Caso ainda tenha dúvidas, procure um mastologista para ser orientada. Quer saber mais? Clique no banner!