O melanoma é um tumor cutâneo maligno que se origina nos melanócitos – células produtoras de pigmentos. Esse tipo de neoplasia acontece em partes do corpo como a pele, trato intestinal, orelhas, olhos, genitais e membranas mucosas.
Quando se fala em tumores cutâneos, ele é o dos mais perigosos, pois tem a capacidade de invadir qualquer órgão, desencadeando metástases até mesmo no coração e no cérebro. Isso o torna um tipo de câncer com alta letalidade.
Comparado a outros cânceres cutâneos, o melanoma é o mais raro. Entretanto, sua incidência tem crescido no mundo inteiro e não é diferente no Brasil. Só para se ter uma ideia, hoje o câncer de pele corresponde a 25% de todos os cânceres diagnosticados no país, porém apenas 4% são melanomas.
A boa notícia é que é plenamente possível tratar essa condição. Atualmente, existem opções de tratamento com ótimas perspectivas. Leia o artigo e entenda melhor!
Tipos de melanoma
Antes de falar dos tratamentos do melanoma, é importante conversar sobre os tipos clínicos da doença. Existe o melanoma extensivo superficial, o melanoma nodular, o melanoma lentiginoso acral e o melanoma maligno lentigo. Cumpre ressaltar que o tipo de câncer influencia diretamente na escolha do protocolo terapêutico para tratar a condição.
O melanoma extensivo superficial é o mais frequente. Trata-se de um tumor irregular e plano, que apresenta tonalidades diferentes de preto e marrom. O melanoma nodular, por sua vez, se inicia com uma elevação de cor vermelha azulada ou preta azulada. Em alguns casos, esse tipo de melanoma pode ter a protuberância sem nenhuma cor.
O melanoma lentigo maligno acomete idosos e é comum em peles danificadas pelo sol, sobretudo nas regiões da face, braços e pescoço. Já o melanoma lentiginoso acral é menos frequente. Acontece geralmente nas palmas das mãos, solas dos pés ou embaixo das unhas.
Diagnóstico do melanoma
Primeiramente, para tratar adequadamente esse tumor cutâneo, é preciso diagnosticá-lo o mais brevemente possível. Ao notar qualquer sinal de alerta, é indispensável buscar auxílio médico especializado para conduzir o diagnóstico e tratamento. Os principais sintomas de melanoma incluem novas lesões na pele ou alterações em lesões antigas, presença de manchas, pintas ou verrugas, elevações e espessamentos na pele, formigamento, coceira, dor, queimação, mudanças na textura etc.
Atente-se à regra ABCDE: Assimetria, Bordas irregulares, Cores anormais e misturadas, Diâmetro que revele o crescimento da pinta e Evolução da mancha em relação ao tamanho, formato ou tonalidade. Desconfie e investigue se perceber alterações significativas.
Procure ajuda médica para confirmar ou descartar a existência de melanoma. O profissional fará a avaliação cuidadosa dos sintomas relatados, além de recorrer a métodos diagnósticos como dermatoscopia, microscopia confocal, tomografia de emissão, ressonância magnética, tomografia computadorizada e biópsia.
Tratamentos possíveis
O tratamento ideal para o melanoma depende da condição clínica do paciente, tamanho e estágio do tumor. Os melanomas em estágio inicial costumam ser tratados com cirurgia para remoção do tumor e, em boa parte dos casos, não é necessário recorrer a terapias complementares.
Em estágios mais avançados, em que o câncer já avançou para além da pele, o protocolo terapêutico envolve cirurgia para retirada dos linfonodos comprometidos, bem como realização de radioterapia, quimioterapia, imunoterapia, entre outros.
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