Mulheres que realizam o autoexame das mamas ou a mamografia podem notar o surgimento de um nódulo e se assustarem com a associação ao câncer. Nem todo nódulo na mama, entretanto, é da doença.
Na maioria das vezes, o tumor nessa região é apenas uma alteração benigna que não coloca a vida em risco. No entanto, para confirmar se ele é benigno ou maligno, a melhor forma é fazer uma biópsia, que consiste em retirar uma porção do material para ser avaliado em laboratório, de forma a identificar possíveis células cancerígenas.
Nódulo na mama do tipo benigno
O nódulo na mama que não está ligado ao câncer chama-se mastopatia e pode surgir apenas devido a alterações hormonais, desaparecendo depois da menstruação, ou surgir devido ao aparecimento de um cisto ou fibrose do tecido mamário.
Na maioria dos casos, são cistos, uma alteração benigna que surge na maioria das mulheres, geralmente entre 15 e 50 anos. Sua principal característica é a incidência de líquido no interior, podendo aumentar de tamanho no período menstrual e diminuir logo em seguida.
Nódulo maligno
Os tumores que indicam um câncer são mais prevalentes após os 50 anos.
Eles apresentam forma sólida e irregular, manifestando, também, algumas características físicas nas mamas. São elas:
- Grande sensibilidade do mamilo e mudança de forma, podendo inverter-se para dentro da pele, inchar ou se tornar avermelhado;
- Secreção anormal de líquido;
- Aparecimento de veias salientes ao redor dos mamilos;
- Alteração na forma da mama, tornando-se assimétrica ou com aparente mudança no tamanho fora do período menstrual;
- Alteração na textura da pele, que, às vezes, se torna áspera e granulada, com um aspecto de casca de laranja;
- Aparecimento de grânulos em regiões próximas, como nas axilas.
A diferenciação dos tipos de nódulo somente poderá ser feita por meio de exames específicos.
Tipos de exames a serem feitos
Caso se constatem alterações durante o autoexame, é importante consultar um médico. Ele solicitará ultrassom ou mamografia, para que o tumor, benigno ou maligno, seja identificado. A seguir, definirá o tratamento mais adequado.
A mamografia é essencial para a detecção do câncer. Trata-se de um exame de raio-X feito no mamógrafo. Nele, a mama é comprimida por duas placas de acrílico para ser mais bem observada. A técnica permite que sejam diagnosticados, precocemente, os tumores malignos, o que ajuda muito a controlar o desenvolvimento da doença.
Após o exame, se houver suspeita, é solicitada uma biópsia para confirmar se trata-se de um nódulo na mama do tipo maligno e, então, iniciar o tratamento adequado.
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