Na maioria dos casos, após a realização de uma mastectomia, as pacientes começam a apresentar os danos emocionais causados pela ausência de uma ou de ambas as mamas. Contudo, a partir da reconstrução mamária esse sofrimento pode ser aliviado.

Você sabe como a cirurgia de reconstrução é realizada? Conhece os diferentes métodos disponíveis? Então, você precisa ler esse artigo.

Quem precisa fazer a reconstrução mamária?

A principal indicação é para mulheres que precisaram remover a mama em razão de um câncer, pois ajuda no processo de recuperação da autoestima e da autoconfiança. Apesar disso, o procedimento também pode ser realizado para:

• Melhorar a assimetria das mamas;
• Recuperar permanentemente o formato dos seios;
• Melhorar a aparência e a percepção da mulher sobre si mesma.

Entenda como funciona a cirurgia de reconstrução

Desde 2013, quando foi promulgada a Lei 12.802/2013, toda paciente que passou por uma mastectomia tem o direito de realizar a reconstrução mamária no Sistema Único de Saúde (SUS). 

Trata-se de uma cirurgia plástica reparadora que faz parte do tratamento do câncer de mama. É um procedimento seguro e não oferece o risco de uma recidiva ou de trazer prejuízo ao seu rastreamento.

Ainda, essa intervenção cirúrgica pode ser realizada em conjunto com a mastectomia, o que garante que os tecidos da parede torácica não sofram danos pela cicatrização ou por ação da radioterapia, além de oferecer um melhor resultado estético.

Entretanto, quando não há condições clínicas, a paciente precisará de radioterapia ou não está preparada para uma nova cirurgia, a reconstrução poderá ser feita em outro momento.

Quais são as opções disponíveis?

Apesar de existirem várias técnicas para a reconstrução das mamas, as mais comuns são: cirurgia com utilização de próteses, autógena ou pela combinação de ambos os métodos. A escolha é individualizada, pois as características do biótipo diferem para cada paciente.

Também é importante mencionar que pode ser necessário repetir o procedimento a fim de obter o resultado desejado e/ou alternar a técnica escolhida. Confira, a seguir, detalhes de cada uma dessas técnicas!

Implante de próteses de silicone

Essa é uma das cirurgias mais realizadas para a reconstrução mamária e é indicada para quem deseja uma rápida recuperação e/ou para mulheres com mamas pequenas ou médias. Geralmente, esse método requer o uso de expansores.

Expansor de mama

A colocação de expansores de tecido também oferece uma breve recuperação, mas o processo de reconstrução é mais lento, sendo necessário retornar repetidas vezes ao consultório médico.

Ainda, após determinado período indicado pelo profissional, será preciso fazer uma nova cirurgia para substituir o expansor, pois não serve como um implante permanente.

Cirurgia autógena

A cirurgia autógena se utiliza de material do próprio corpo da paciente, como por exemplo, músculo, gordura e pele. Esses retalhos são usados para criar ou cobrir o local da mama.

Nos casos em que o retalho é coletado do abdome do paciente, uma abdominoplastia será realizada. Outra possibilidade é a retirada de tecidos das costas ou das nádegas.  A cirurgia autógena pode ser combinada com o implante de silicone.

Além dessas opções, o processo de reconstrução também envolve a realização de outros procedimentos para recriar o mamilo e a aréola. 

Pronto! Você já se tornou um expert em reconstrução mamária. A partir da leitura desse artigo, converse com o seu médico sobre a possibilidade de realizar a cirurgia por meio da técnica que mais lhe agradou.

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