A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) ocorre quando as artérias que transportam o sangue para os membros inferiores se tornam mais estreitas e endurecidas. O distúrbio é mais comum em pessoas acima dos 55 anos e do sexo masculino. De todo modo, as mulheres também podem adquirir a doença.
Quanto mais estreitas vão ficando as artérias, maiores as chances de complicações, pois o fluxo sanguíneo para os membros inferiores fica comprometido. A grande maioria dos pacientes não apresenta sintomas, apesar da presença de obstrução ou estreitamento dos vasos sanguíneos. O resultado disso é que o diagnóstico pode ser tardio, prejudicando o resultado do tratamento.
Conheça os principais sintomas, causas e tratamentos para a DAOP, a seguir.
Sintomas da doença arterial obstrutiva periférica (DAOP)
Cerca de 70% a 80% das pessoas que estão com a doença arterial obstrutiva periférica não apresentam sintomas, ou os possuem de forma leve, quase imperceptível. O mais comum é a dor ao caminhar.
Ainda assim, dentre os sintomas mais comuns da doença podemos citar:
- dor muscular ou cãibras;
- dormência nas pernas;
- dor ao caminhar que melhora ao repousar;
- redução da pulsação arterial;
- queda de pelos dos membros afetados;
- feridas nos pés ou dedos dos pés;
- pele pálida e sinais de cianose;
- unhas quebradiças;
- disfunção erétil (nos homens).
Causas da DAOP
Existem várias causas que podem estar relacionadas com o aparecimento da doença. A mais comum é a aterosclerose. O acúmulo de gordura na parede das artérias é o que causa seu endurecimento e a redução de calibre, diminuindo o fluxo sanguíneo.
O avanço da idade, a obesidade, sedentarismo e histórico familiar também são vistos como fatores de risco para o problema. Trombose, embolismo, vasculite, displasia fibromuscular e traumatismo de um membro são outras causas da DAOP, apesar de menos comuns.
Tratamentos para a doença arterial obstrutiva periférica
O tratamento da DAOP é feito com o objetivo de amenizar os sintomas e garantir que o paciente possa voltar a levar uma vida normal. Além disso, controlar a aterosclerose também é importante, para reduzir as chances de um ataque cardíaco ou AVC.
Os medicamentos são prescritos ao paciente com o intuito de baixar a pressão arterial, controlar a glicose no sangue e reduzir o colesterol. Analgésicos podem ser prescritos com o intuito de diminuir as dores.
A aspirina e o clopidogrel são recomendados para evitar o aparecimento da trombose, quando a doença é causada pela aterosclerose. Remédios para dilatar as artérias fazem também parte do tratamento.
Além disso, fora os medicamentos, a mudança nos hábitos de vida, como manter uma alimentação saudável e a prática de atividade física, é imprescindível durante o tratamento.
No entanto, se não há melhora nos sintomas, mesmo após o uso dos medicamentos, ou o médico percebe que a obstrução das artérias é mais grave, a cirurgia passa a ser uma opção.
Cateterismo, revascularizações e a retirada das placas que estão obstruindo a passagem do sangue são os procedimentos mais indicados para o tratamento da doença arterial obstrutiva periférica.
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