A embolia pulmonar é uma condição que está diretamente relacionada a alguns fatores, tais como, histórico de câncer, tabagismo ou ficar muitas horas sem mexer as pernas. Por ser uma condição grave, o diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento.
Neste post, explicaremos os principais tópicos relacionados ao tema, apresentando os sintomas, as possíveis causas e falando sobre como é realizado o diagnóstico.
O que é embolia pulmonar?
Trata-se de uma obstrução na artéria do pulmão causada por um coágulo de sangue, gordura, ar ou por células cancerosas. Quando há esse bloqueio nos vasos que levam o sangue para o pulmão, o oxigênio não é levado para os tecidos do pulmão.
Ainda, a embolia pulmonar é uma condição que pode ser grave e, na presença dos sintomas, o paciente deve ser levado imediatamente para uma emergência hospitalar e assim, iniciar o tratamento o mais breve possível.
Ademais, a gravidade do problema está associada ao tamanho do bloqueio existente na artéria. Nos casos mais sérios, o oxigênio não consegue chegar em quantidade suficiente nos pulmões ou pode fazer com que o coração não consiga bombear devidamente o sangue através das artérias pulmonares. Com isso, o paciente pode entrar em choque e morrer.
Quais são os sintomas?
Os sintomas podem variar de acordo com o número de bloqueios arteriais e quais áreas do pulmão estão envolvidas. De modo geral, o paciente costuma apresentar os seguintes sinais:
- falta de ar repentina;
- tosse constante e que pode conter sangue;
- confusão mental;
- tonturas que não melhoram;
- dor no peito ao respirar fundo, comer ou tossir;
- inchaço ou dor nas pernas;
- batimentos cardíacos irregulares e/ou acelerados.
- pele pálida, fria e azulada;
- baixa pressão sanguínea;
- sudorese;
- sensação de desmaio.
Quais são as causas?
Geralmente, os quadros de embolia pulmonar são ocasionados pela presença de um coágulo de sangue que se forma em uma veia da perna ou da pelve. Esse coágulo pode se desenvolver quando uma pessoa precisa se manter muito tempo na mesma posição, como ocorre após um procedimento cirúrgico de alta complexidade.
Ademais, a formação dos coágulos também é influenciada pela presença de alguns fatores de risco, tais como, idade avançada, distúrbio de coagulação do sangue, câncer, insuficiência cardíaca, síndrome nefrótica, obesidade, anemia falciforme, tabagismo, acidente vascular cerebral (AVC), uso de estrogênios e até gravidez.
Ainda, em situações mais raras, o bloqueio súbito de uma artéria pulmonar pode ter origem na formação de êmbolos, que são acúmulos de materiais nas artérias e que podem se desenvolver em razão das seguintes condições:
- fratura ou cirurgia nos ossos, causando o vazamento de gordura da medula óssea para o sangue;
- durante o parto, em razão da penetração do líquido amniótico para o interior das veias pélvicas;
- presença de células cancerosas nas parótidas;
- formação de bolhas de ar nas veias;
- infecções das válvulas cardíacas;
- aplicação de substâncias estranhas na corrente sanguínea;
- vazamento de cimento para o interior dos vasos sanguíneos, em razão de uma vertebroplastia.
Como é feito o diagnóstico?
Além do exame físico, o diagnóstico é confirmado através de alguns exames específicos para o quadro de embolia pulmonar, como, por exemplo, exames de sangue, de imagem, varredura de ventilação/perfusão pulmonar, angiografia pulmonar e/ou ecocardiograma.
Enfim, o quadro clínico do paciente e a manifestação dos sintomas são suficientes para levantar a suspeita do quadro de embolia pulmonar. Por isso, ao primeiro sinal, o paciente deve ser levado para atendimento médico de emergência. Quer saber mais? Clique no banner.