O medo faz parte da emoção humana e serve como um alerta aos possíveis perigos da existência. Mas, quando esse sentimento se torna persistente e sem racionalidade, pode se caracterizar como um transtorno mental chamado de fobia. Esse medo exagerado tende a ser específico a uma atividade, animal, objeto ou a uma determinada situação, que causa no paciente uma sensação intensa de ansiedade.
Porém, muitas das fobias são sintomas de outro tipo de transtorno mental, que devem ser avaliados por um especialista para um diagnóstico mais adequado. Diferente de sintomas comuns de ansiedade, as fobias paralisam o paciente e podem impactar em suas atividades cotidianas.
O que é e quais as suas causas da fobia?
A identificação de uma fobia consiste em observar a constância dos sintomas. Ela tem longa duração e suas reações comprometem as atividades físicas e psicológicas do paciente. Sem o tratamento adequado, ela pode alterar profundamente a sua rotina e causar graves impactos em sua vida pessoal e profissional.
A fobia simples é dividida em cinco categorias. Pode se apresentar em situações, pessoas que não conseguem subir escadas ou andar de avião; de sangue e qualquer objeto de perfuração; fenômenos naturais como trovão; animais, como ocorre com as aranhas e cobras; e psicológicos, como a hipocondria. Um paciente pode até mesmo apresentar mais de uma fobia, agravando seu quadro psicológico.
A causa exata para o surgimento de uma fobia ainda não foi definida pelos médicos, mas eles direcionam, muitas vezes, à genética e ao histórico familiar, traumas passados, problemas emocionais graves e perdas.
Seus sintomas já podem surgir na primeira infância, sem que haja um motivo concreto. Mas, em qualquer idade o indivíduo pode apresentar seus sintomas iniciais. Pessoas mais sensíveis, introspectivas e com mais dificuldade em se relacionar emocional e socialmente também estão mais aptas a apresentarem os sintomas.
Sintomas e tratamentos da fobia
Para cada tipo de fobia há diferentes sintomas, mas há alguns em comum que podem ajudar a direcionar o quadro do paciente. O principal deles é a sensação de pânico sobre uma circunstância, sem que o motivo seja real e concreto. Isso leva o paciente a evitar a todo custo se deparar com a situação que o apavora, inclusive ações mais drásticas e radicais. Em geral, o paciente sabe que o medo é irracional, mas não tem controle sobre ele ou tem muita dificuldade em manter o equilíbrio.
Com o tempo, ele pode tornar cada vez mais difícil a convivência pessoal e o indivíduo terá seu trabalho e estudos atrapalhados. Há, ainda, sintomas físicos, como excesso de suor nas extremidades, taquicardia, dor no estômago, falhas na respiração, pânico e crises agudas de ansiedade. As fobias também podem levar o paciente à depressão.
Diante dos sintomas, é preciso buscar ajuda médica o mais rápido possível, para evitar o agravamento da doença. Quanto mais rápido for encontrado o diagnóstico, mais eficaz será o tratamento e menos danos ele trará.
O tratamento visa amenizar progressivamente a ansiedade causada pelo objeto da fobia. Ele pode ser feito através de medicamentos antidepressivos e sedativos, psicoterapia ou ambos.
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