A hepatite D é uma condição caracterizada pela inflamação do fígado. Em suma, o processo inflamatório pode ser causado por vírus, pelo uso de determinados medicamentos, consumo excessivo de álcool e outras drogas, distúrbios metabólicos, doenças autoimunes e, até mesmo, por alterações genéticas.
As hepatites virais são as mais comuns. Só para ter ideia, todos os anos mais de 40 mil novos casos são diagnosticados. Elas são desencadeadas, como o próprio nome sugere, por vírus, os quais são nomeados com as letras do alfabeto: A, B, C, D e E.
Neste artigo, vamos tratar especificamente da hepatite D. Assim, continue a leitura para saber mais sobre a transmissão, sintomas e formas de tratamento para esse tipo de hepatite.
Transmissão da Hepatite D
A hepatite D, chamada também de Delta, é uma inflamação provocada pelo vírus D (HDV), entretanto, a ação desse vírus depende diretamente da existência do vírus B para infectar uma pessoa. A transmissão pode acontecer de formas variadas, incluindo relações sexuais desprotegidas com uma pessoa infectada, transmissão vertical de mãe para filho durante a gestação, parto ou amamentação, compartilhamento de materiais como seringas, agulhas, cachimbos, lâminas de barbear, alicates de unha, escovas de dente e transfusão de sangue infectado, por exemplo.
Sintomas
Em muitos casos, a hepatite D é assintomática. No entanto, quando há sintomas, as principais manifestações da doença são:
- cansaço;
- enjoo;
- vômitos;
- tontura;
- dor abdominal;
- febre;
- urina escura;
- fezes claras;
- pele e olhos amarelados.
Assim, ao notar qualquer um desses sinais, é fundamental buscar auxílio médico para diagnosticar e tratar o problema. Vale ressaltar que o diagnóstico é feito a partir de exame clínico e testes sorológicos.
O período de incubação da doença dura de 15 a 45 dias, sendo que a presença do vírus no sangue é passível de prolongação, podendo ficar permanentemente no organismo e desencadear formas mais graves da doença. Em relação aos sintomas, eles só costumam aparecer a partir do 30º dia de infecção viral.
Tratamento da Hepatite D
O tratamento da hepatite D consiste em adoção de repouso e alimentação leve e balanceada. Além disso, deve-se fazer também abstenção de consumo alcoólico por, no mínimo, um ano. Isso porque, a depender da gravidade da doença, o fígado pode sofrer danos severos, incluindo cirrose, câncer hepático e formas fulminantes de hepatite. Daí a necessidade do rápido diagnóstico e tratamento adequado.
Cumpre salientar que a hepatite D pode ser evitada com medidas preventivas, como vacinação contra o vírus da hepatite B, uso de preservativo durante as relações sexuais, não compartilhamento de objetos pessoais como lâminas de barbear, alicates de unha e escovas de dente, além de acompanhamento médico regular.
No caso das mulheres grávidas, é indispensável fazer o pré-natal, realizar todos os exames e tomar as doses indicadas de vacina para diminuir o risco de transmissão de mãe para filho. Esse cuidado faz toda diferença!
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