O nódulo hepático, como o próprio nome sugere, ocorre na região do fígado. Ele é caracterizado pela incapacidade de se disseminar para outras partes do organismo — situação que não faz com que ele necessite de menos atenção.
Neste artigo, falaremos um pouco mais sobre os tipos de nódulos hepáticos existentes e sobre os tratamentos mais utilizados para tratar o problema. Confira.
Quais são os tipos de nódulo hepático?
Dentre os tipos que atingem o fígado, podemos citar os hemangiomas, os adenomas e a hiperplasia nodular focal. Dissertaremos sobre eles abaixo.
Nódulo hepático do tipo hemangioma
Trata-se de um tumor benigno, normalmente de tamanho pequeno, formado por vasos sanguíneos “emaranhados”.
É causado durante a formação embrionária e tem potencial para atingir diversos órgãos. Há pessoas, por exemplo, que ostentam manchas avermelhadas no rosto ou no corpo por conta dessa situação.
O hemangioma costuma ser assintomático. Quando o paciente faz exames de rotina, como ultrassonografias ou tomografias, é que ele costuma ser encontrado.
Quando causam sensações e incômodos, como febre, problemas após a alimentação cotidiana ou náuseas, normalmente estão atrelados a outros problemas de saúde.
Torna-se perigoso apenas quando corre o risco de se romper. No entanto, não é comum que o hemangioma rompa por si só, espontaneamente.
Normalmente não há necessidade de tratamento, embora o paciente precise fazer exames clínicos anualmente.
Se o tumor for muito grande ou se houver dúvida sobre a natureza dele, pode ser necessária a intervenção cirúrgica.
Hiperplasia nodular focal (HNF)
Tumor benigno do fígado, é o tipo mais comum de nódulo nesse órgão, depois dos hemangiomas.
Não há ainda causa definida para o surgimento desse nódulo, mas ele é mais comum em mulheres em idade fértil.
É normalmente assintomático, o que faz com que seja encontrado em exames de rotina ou quando o indivíduo está sendo testado para outras doenças. Dores acontecem apenas se há hemorragias na região do nódulo.
É difícil que o HNF promova reações significativas no paciente. Da mesma forma, é muito raro que evolua para hemorragias.
Assim, procedimentos cirúrgicos para a retirada desse nódulo não são comuns.
Adenoma hepático
Originam-se no canal biliar ou na célula hepática e, embora sejam lesões de ordem benigna, podem oferecer riscos.
Pessoas com 1 ou mais adenomas hepáticos podem sofrer hemorragias.
Em alguns casos, há possibilidade de que o problema evolua para um tumor maligno, o carcinoma hepatocelular.
A presença de adenoma é mais comum em mulheres em idade fértil.
Por conta disso, acredita-se que a utilização de anticoncepcionais orais tenha influência no desenvolvimento desse nódulo.
O tratamento é medicamentoso, mas não só: é preciso que seja feita uma cirurgia, chamada de ressecção hepática.
O procedimento utilizado para tal é a laparoscopia, intervenção cirúrgica rápida e inteligente, que promove resultados excelentes e tende a oferecer recuperação otimizada.
Pacientes que possuem um número significativo de adenomas ou estão com um tumor que não pode ser corretamente tratado podem ser submetidos a um transplante de fígado.
O tratamento, como sempre, varia de acordo com a situação vivida, com a idade e com a saúde do indivíduo a ser tratado.
Apenas um médico especializado pode indicar o melhor caminho para melhor tratar o nódulo hepático.
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