Provavelmente, você conhece alguém que tem ou já ouviu falar sobre a síndrome de Down. Mas, você sabe realmente do que se trata?
A síndrome de Down é uma condição genética causada pela presença de um cromossomo 21 extra, resultando em uma variedade de características físicas e de desenvolvimento.
Não há dados precisos sobre quantas pessoas sofrem com a síndrome de Down, mas estima-se que cerca de 1 em cada 700 bebês nascem com a essa alteração. Isso significa que aproximadamente 6 milhões de pessoas no mundo têm a síndrome.
Entenda mais sobre a síndrome de Down nos próximos tópicos.
Sinais comuns
A síndrome de Down possui algumas características típicas e específicas. Algumas das mais recorrentes incluem:
- Facial e físico: rosto alongado, orelhas grandes e baixas, língua protuberante, olhos que parecem “em forma de almofada”, mãos pequenas e palmas largas, dedos curtos e grossos, pés com arco plano e dedão do pé inclinado.
- Desenvolvimento cognitivo: níveis variáveis de habilidades intelectuais, com uma tendência para atraso no desenvolvimento e aprendizado.
- Problemas de saúde: risco aumentado de problemas cardíacos congênitos, problemas de visão e audição, problemas de tireoide e de saúde intestinal.
- Problemas de comportamento: dificuldade em se comunicar, bem como dificuldade em se relacionar com outras pessoas.
Como diagnosticar a Síndrome de Down
Em boa parte dos casos, a síndrome de Down é diagnosticada por meio de testes pré-natais, contudo o diagnóstico, também, pode vir por meio de exames físicos e testes de desenvolvimento após o nascimento.
O exame físico inclui análise das características físicas típicas da síndrome, como uma face alongada, um lóbulo da orelha baixo, uma linha transversal na palma das mãos, entre outros sinais. Um teste de cromossomos também pode ser realizado para confirmar o diagnóstico. É importante que o diagnóstico seja feito por um especialista em genética ou outro profissional de saúde qualificado.
Gerenciando a síndrome de Down
Com o apoio adequado e cuidados específicos, as pessoas com síndrome de Down podem ter uma vida plena e realizar muitos de seus objetivos.
Uma das coisas mais importantes a se lembrar ao lidar com a síndrome de Down é cada pessoa ser única e pode ter diferentes níveis de habilidades. É importante se comunicar com profissionais de saúde e educadores para entender as habilidades específicas de uma pessoa com síndrome de Down, visando dar apoio.
Outra dica importante é oferecer suporte e oportunidades de aprendizado conforme às habilidades do indivíduo com a condição. Isso pode incluir adaptações no ensino, como material de aprendizado visual e tarefas divididas em passos menores, ou oferecer oportunidades de terapia ocupacional e física para desenvolver habilidades motoras finas.
É essencial também promover a independência e a autoestima de uma pessoa com síndrome de Down, dando-lhes oportunidades para tomar decisões e participar de atividades que lhes interessam. Isso pode incluir oferecer oportunidades de trabalho voluntário ou empregos adaptados, ou ainda, a chance de se envolver em grupos de interesse.
Além disso, vale lembrar que é fundamental incluir pessoas com essa condição na comunidade como a finalidade de promover a inclusão social. Isso pode encorajar amizades, participação em atividades recreativas e oferecer oportunidades para os portadores participarem de eventos em um contexto social mais amplo.
Por fim, embora a síndrome de Down possa apresentar desafios, as pessoas com a condição conseguem viver vidas plenas e significativas com ajuda e apoio adequados. Por isso, é importante que a sociedade continue a trabalhar para aumentar a conscientização e a inclusão das pessoas com essa condição.