Geralmente, as pessoas se assustam quando recebem o diagnóstico de um cisto em alguma região do corpo. Mas a maioria deles não representa um risco para a saúde. O cisto pilonidal é um desses casos. Trata-se de uma lesão que, normalmente, se forma na parte superior da prega que divide as nádegas, acima do ânus ou na região do cóccix.
Entretanto, não é incomum que surjam em outras áreas, como ao redor do umbigo, axilas ou couro cabeludo. Uma característica comum desse tipo de cisto é a presença de um cabelo no seu interior. Por esta razão, recebeu o nome de pilonidal, que significa “ninho de pelos”.
Continue a leitura deste post para entender mais sobre o assunto!
Como o cisto pilonidal surge?
O cisto pilonidal é formado por uma bolsa composta de pelos, fragmentos de pele, glândulas sebáceas e sudoríparas, além de ser revestido por células epiteliais. Quando o acúmulo desse material provoca uma inflamação, pode produzir pus e se tornar um abscesso.
Quais são as causas?
Não existe uma comprovação para a causa desse cisto. O que há é um entendimento de que eles ocorrem quando os pelos soltos se atritam com a pele e conseguem atravessá-la, alojando-se em seu interior.
A entrada desse corpo estranho nos folículos pilosos provoca uma reação inflamatória, o que desencadeia a formação de cistos. Outra hipótese aceita é de que eles surgem em função de alterações nos hormônios e nas glândulas sebáceas, que causam a inflamação do folículo piloso. Uma terceira possibilidade é a inflamação dos pelos encravados, que penetram nos folículos.
Quais são os sintomas?
Quando os cistos estão pequenos, são assintomáticos. Apenas na fase aguda é que os sintomas aparecem, como inchaço no sacro, dor, rubor e calor, edema e liberação de uma secreção purulenta com mau odor.
Quais são os fatores de risco?
Existem alguns fatores que aumentam as chances de uma pessoa adquirir o cisto pilonidal. São eles:
- histórico pessoal ou familiar de acnes, furúnculos, foliculite e cistos sebáceos;
- grandes quantidades de cabelos na região;
- infecção no cóccix;
- praticantes de equitação ou ciclismo;
- permanecer sentado por muito tempo;
- obesidade.
Existe tratamento para o cisto pilonidal?
Sim! Existem diferentes tipos de tratamento, que variam de acordo com a extensão do cisto e as condições de saúde do paciente. O procedimento mais comum é a incisão e drenagem do cisto ou do abscesso e é feito a partir de um corte no caroço para a retirada do pus.
Entretanto, esse método não cura o problema, pois o tecido afetado permanece. Para retirá-lo é preciso realizar uma excisão, um procedimento que consiste em remover todo o tecido doente. Outra alternativa, que auxilia no alívio dos sintomas, são os banhos quentes.
Algumas medidas podem ajudar a evitar a formação de cistos, por exemplo, manter-se sempre limpo e seco, evitar ficar muito tempo sentado em superfícies duras e estar atento à presença de pelos inflamados.
Entendeu o que é um cisto pilonidal? Caso perceba a formação de algum caroço na pele, evite manuseá-lo. Procure um especialista para que ele avalie, faça o diagnóstico e defina qual o melhor tratamento.
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