A eletroacupuntura é semelhante à acupuntura tradicional, ou seja, uma forma de medicina, porém de origem chinesa. A saber, a acupuntura envolve o uso de finas agulhas para estimular pontos de pressão específicos ligados a sintomas indesejados.

Logo, a eletroacupuntura é a estimulação dos pontos que a acupuntura tradicional faz, com o uso de agulhas, porém, com corrente elétrica. O intuito disso é promover a estimulação dos pontos corporais, associado ao tratamento médico.

Ademais, do ponto de vista da medicina ocidental, a eletroacupuntura funciona estimulando músculos, nervos, promovendo nutrientes aos tecidos danificados e removendo substâncias químicas inflamatórias.

Portanto, neste artigo, veja algumas particularidades desse tipo de tratamento tão poderoso.

Qual a diferença entre a eletroacupuntura e a acupuntura tradicional?

Primeiramente, vamos diferenciar uma da outra. Sendo assim, saiba que na acupuntura tradicional, a estimulação é leve e intermitente, ou seja, não há forte intensidade, pois, uma manipulação forte pode causar danos aos tecidos.

Ao passo que, usando a eletroacupuntura, o paciente pode receber estimulação contínua durante o tratamento, bem como a frequência da estimulação pode ser significativamente maior.

Assim sendo, os efeitos da eletroacupuntura, em algumas situações, podem ser mais rápidos e de maior impacto que a acupuntura tradicional.

Além disso, a eletroacupuntura pode ser usada para condições que não respondem ao tratamento tradicional, tanto agudas como crônicas.

Quando a eletroacupuntura é indicada?

Embora a eletroacupuntura possa ser usada para uma ampla variedade de condições, é especialmente indicada no tratamento de doenças neurológicas, dor crônica, espasmos musculares e paralisia.

Dessa forma, a eletroacupuntura usa os mesmos pontos que a acupuntura tradicional, e opera com um princípio semelhante. No entanto, a diferença é que as agulhas estão presas a um dispositivo que envia correntes elétricas para o corpo.

As correntes elétricas têm efeitos estimulantes, que podem influenciar as células, tecidos e sistemas inteiros. Embora a maioria das técnicas de eletroterapia seja transcutânea, permitindo apenas que a eletricidade flua sobre a pele, a eletroacupuntura canaliza a energia para o corpo com grande precisão.

No entanto, existem muitas variáveis ​​a serem consideradas, pois a resposta fisiológica varia de acordo com o dispositivo, bem como as configurações usadas.

Quando a eletroacupuntura deve ser evitada?

Existem algumas situações em que a eletroacupuntura é inadequada, ou seja, pacientes que não devem utilizar esse método para tratamento. Entre as principais situações controversas, estão pacientes com problemas cardíacos, hemorragia ativa, febre, infecção, gravidez, pacientes com marca-passo, histórico de convulsões ou epilepsia. Além disso, a eletroacupuntura geralmente não é realizada em intensidades altas na cabeça ou na linha média do corpo.

Como em qualquer tipo de terapia, você deve sempre ter um plano de tratamento sólido e altamente individualizado, mapeado por um médico altamente qualificado.

Há precauções antes de fazer a eletroacupuntura?

É importante considerar a profundidade e o ângulo de inserção, pois a contração muscular pode causar movimentos inadequados da agulha. Outro ponto é que a corrente também não deve passar pelo tórax, já que podem ocorrer incidentes cardíacos.

Não apenas isso, mas, a intensidade, frequência, modo de inserção e constância do pulso podem criar respostas fisiológicas diferentes, dessa forma é importante entender como usar adequadamente essa valiosa ferramenta.

Em suma, saiba que as técnicas da eletroacupuntura, nas mãos de um profissional habilitado, podem ser muito poderosas, ao passo que também fornecem o alívio que você precisa.

Assim sendo, a eletroacupuntura pode ser encarada como uma forma ampliada de acupuntura, por isso, pergunte ao seu médico se a eletroacupuntura também é adequada para você.

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