A espondilolistese é uma situação onde uma vértebra se desloca para abaixo de outra vértebra. Ou seja, um dos ossos “escorrega” para baixo do outro.
Sendo assim, se essa vértebra se descer demais poderá comprimir algum nervo, o que resulta em muita dor.
Essa condição não é muito conhecida por boa parte das pessoas, e pensando nisso, decidi escrever este artigo para esclarecer os principais pontos sobre o assunto, inclusive indicando sintomas para que você possa identificar uma possível ocorrência.
Desse modo, a busca por um médico será mais ágil e o problema resolvido mais facilmente. Acompanhe a leitura e não perca nenhum detalhe!
Quais são os tipos de espondilolistese?
São diferentes tipos, por isso, citarei os mais comuns:
Congênita
A espondilolistese congênita é aquela em que o indivíduo possui desde o nascimento. Ou seja, os ossos não se formam corretamente e por isso, as vértebras correm o risco de deslizar.
Istêmica
Já a Istêmica acontece depois que qualquer fratura enfraquece os osso. Assim, fica mais fácil deslizar um por cima do outro. É importante ressaltar que apenas pequenas fraturas já podem ocasionar a espondilolistese. Por isso, é importante conversar com seu médico sobre o assunto se elas ocorrerem.
Degenerativa
Sendo o tipo mais comum, a degenerativa se manifesta com o envelhecimento da pessoa. Dessa forma, as cartilagens perdem água, tendo dificuldade para acompanhar o movimento das vértebras. Logo, o resultado é o deslocar de alguma delas
Essa condição é a causa mais comum de dor nas costas dos adolescentes. Esses sintomas tem início enquanto acontecem os “surtos de crescimento”. Já o tipo degenerativo vai ocorrer com maior frequência em pessoas que já passaram dos 40 anos.
Há classificação no tipo de espondilolistese?
Sim. Um radiologista determina o grau de deslizamento quando analisa os raios X da coluna vertebral do paciente. Dessa forma, a condição é classificado de I a IV:
Grau I: escorregamento de 1% a 25%
Grau II: escorregamento de 26% a 50%
Grau III: escorregamento de 51% a 75%
Grau IV: escorregamento de 76% a 100%
Geralmente, os deslizamentos de Grau I e II não requerem cirurgia e são tratados clinicamente. Deslizamentos de grau III e IV podem exigir cirurgia se estiverem presentes sintomas persistentes e dolorosos.
Quais são os sintomas da espondilolistese?
Muitas pessoas com espondilolistese não apresentam sintomas e nem sabem que têm a doença. Por isso, quando os sintomas se manifestam, a dor lombar é o mais comum.
A dor geralmente se espalha pela região lombar e pode parecer uma tensão muscular.
A espondilolistese também pode causar espasmos musculares nos músculos isquiotibiais na parte de trás das coxas. Isquiotibiais apertados podem fazer com que a pessoa ande com passos curtos e com os joelhos levemente dobrados. Se a vértebra escorregada estiver pressionando um nervo, a dor pode se espalhar da perna para o pé. O pé também pode formigar ou ficar dormente.
Não é possível identificar a espondilolistese espontaneamente, por isso, caso identifique os sintomas mencionados acima, procure seu médico imediatamente, para que ele possa realizar os exames clínicos específicos.
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