A etapa mais importante na vida de um ser humano é a lactação. É durante a ingestão do leite materno que fortalecemos o nosso sistema imunológico para lidar com as primeiras doenças que podem surgir.

Nesse artigo, irei explicar tudo sobre esse período tão necessário após o nascimento do bebê. Ficou interessado? Então, leia o artigo.

O início da lactação

O processo de amamentação tem início na produção de leite materno, que ocorre nos alvéolos das glândulas mamárias. O leite passa por esses alvéolos e é direcionado até o mamilo, sendo liberado quando há a sucção do bebê.

Alguns tipos de hormônios exercem papel fundamental no processo de lactação. O estrogênio associado a outros hormônios promove o desenvolvimento das mamas e de suas estruturas internas.

A progesterona acelera esse desenvolvimento e faz com que haja a proliferação dos dutos por onde passa o leite materno. A prolactina é responsável pelo crescimento e pela ação secretora dos alvéolos mamários. Ela começa a ser produzida na puberdade.

Durante a gravidez, sua presença no organismo aumenta gradativamente. Outra substância importante é o lactogênio placentário, que também atua no desenvolvimento dos alvéolos. 

Apesar de tanto a prolactina quanto o lactogênio estarem presentes na gravidez, sua ação é inibida pelos hormônios progesterona e estrogênio, impedindo a secreção do leite. Após o nascimento do bebê, esse cenário se inverte.

O primeiro líquido secretado pelas mamas é chamado de colostro. Ele contém proteína, lactose e diversos anticorpos maternos. Depois do primeiro dia de vida do bebê, o leite começa a ser produzido e secretado.

Enquanto o bebê continuar a mamar, haverá a ação da prolactina para a produção do leite materno. Isso porque a sucção do mamilo estimula a liberação desse hormônio por uma glândula chamada hipotálamo.

O leite só deixará de ser fabricado se o bebê deixar de ser amamentado, pois a glândula deixará de ser estimulada. 

Qual a importância da amamentação?

O leite materno é o alimento mais completo para o bebê. Nele estão presentes todos os nutrientes necessários para o crescimento saudável. Por essa razão, os médicos recomendam que a amamentação permaneça durante, pelo menos, os seis primeiros meses de vida.

Além disso, a digestão do leite materno é mais fácil quando comparada a qualquer outro alimento, o que reduz os enjoos e cólicas. O leite materno também tem ação imunológica, prevenindo infecções, diabetes e obesidade. 

A mãe também é beneficiada pela lactação, pois previne a ocorrência de hemorragias no pós-parto, além de diminuir o risco de câncer de mama e de ovário. A amamentação também fortalece o vínculo entre mãe e filho.

Quais os principais distúrbios durante a amamentação?

Durante o período de amamentação, podem ocorrer alguns distúrbios que impedem a produção ou a secreção do leite materno. Os mais comuns são:

• Ingurgitamento materno: é um problema conhecido como leite empedrado. Isso ocorre devido a uma alteração no fluxo do leite, fazendo com que se acumule e fique mais viscoso;
• Dor nos mamilos: sentir uma leve dor durante a lactação é algo considerado normal. Contudo, quando ela é severa, pode ter origem em algum trauma mamilar;
• Bloqueio dos ductos lactíferos: em razão da sucção inefetiva do bebê ou da irregularidade nos intervalos de amamentação, os ductos podem ser bloqueados;
• Galactocele: é a formação de um cisto com fluido leitoso nos ductos mamários. Esse líquido pode vir a ser liberado durante a amamentação.

E então, descobriu tudo sobre a lactação? Existe muito a ser falado sobre esse tema, mas caso você ainda tenha dúvidas, procure um mastologista para conversar. Quer saber mais? Clique no banner!