Você já ouviu falar em nefrolitíase? Talvez você não reconheça essa condição pelo nome, mas trata-se de uma enfermidade bastante comum e conhecida da grande população. Ela nada mais é que a calculose renal, as famosas pedras nos rins.
Apesar de muitas pessoas acreditarem que os cálculos renais se instalam exclusivamente nos rins, eles podem se desenvolver, também, em outras partes do trato urinário, como a bexiga, os ureteres e a uretra.
Vale destacar que a nefrolitíase é um problema que afeta mais de 20 milhões de brasileiros, com maior prevalência no sexo masculino. Só para se ter ideia, as pedras nos rins são 3 vezes mais frequentes em homens que em mulheres.
Quer saber mais sobre os cálculos renais e descobrir quais são os principais sintomas dessa condição clínica? Continue lendo o artigo e fique por dentro do assunto.
Afinal de contas, o que é nefrolitíase?
A condição consiste na presença de cálculos renais, isto é, na formação de massa sólida nos rins. Geralmente os cálculos se apresentam como pequenos cristais que, apesar do tamanho reduzido, podem provocar dor intensa ao se movimentarem.
Os cálculos renais normalmente são causados pela quantidade elevada de substâncias como oxalato, ácido úrico e cálcio na urina. Nesse caso, as substâncias podem se precipitar e resultar em pequenos cristais que, futuramente, se aglutinarão e se transformarão em pedras.
Dentre os fatores de risco para essa doença estão histórico familiar, idade superior a 40 anos, baixa ingestão de água, dieta rica em sódio e proteínas, obesidade, doenças digestivas, lesões renais tubulares e efeitos colaterais de alguns medicamentos.
Quais são os tipos de composição da nefrolitíase?
As pedras nos rins podem ter diferentes composições. Os principais tipos de cálculos são os de cistina, cálcio, estruvita e ácido úrico. Os cálculos de cistina aparecem normalmente em pessoas que possuem a cistinúria, uma doença hereditária que afeta ambos os sexos. Cálculos de cálcio, por sua vez, são mais comuns em homens e resultam de doenças no intestino delgado, distúrbios metabólicos e dietas ricas em vitamina D.
Os cálculos de estruvita são frequentes em mulheres com infecção urinária e são perigosos porque podem crescer a ponto de bloquear pontos do trato urinário. Já os cálculos de ácido úrico se formam em quem tem níveis elevados dessa substância no organismo. Quimioterapia, gota e dietas hiperproteicas podem aumentar os riscos.
Quais são os sintomas da nefrolitíase?
O sintoma mais conhecido é a dor forte, que surge em decorrência da obstrução da via urinária pelo cálculo, o qual bloqueia a passagem de urina e pode dilatar o rim. A dor pode ser tão forte, a ponto de desencadear cólicas e vômitos.
Além da dor, pode haver aumento no desejo de ir ao banheiro e, apesar disso, não conseguir expelir grande quantidade de urina. Sangue no xixi, ardência para urinar, suor, calafrios e sensação de queimação são outros sinais da nefrolitíase.
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