Uma das dúvidas que mais motivam discussões entre mulheres grávidas é o tipo de parto mais adequado para cada caso. Há quem pense, por exemplo, que uma mãe que fez cesárea não pode ter parto normal na próxima gestação, o que, já adianto, é um verdadeiro mito.
O meio mais condizente para o neném vir ao mundo dependerá de uma série de fatores, principalmente do estado clínico da mãe e do bebê.
Neste post, conheceremos um pouco mais sobre cada opção. Confira!
Tipos de parto
Cesariana
É o tipo mais realizado entre as brasileiras, sendo que, mundialmente falando, somos o país vice-campeão no procedimento. É indicado quando há risco materno ou fetal.
Na cirurgia, o obstetra faz um corte profundo no abdômen e outro no útero (passando por outras camadas) para abrir espaço para saída do bebê. Embora fique acordada, a mulher não sente dores, uma vez que recebe anestesia.
Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou novas diretrizes sobre padrões globais de atendimento às mulheres grávidas. O objetivo é claro: reduzir o uso desnecessário de algumas intervenções médicas, como a cesárea.
Parto normal
É consenso da comunidade médica científica de que este é o tipo mais adequado para mulheres saudáveis. Como o nome sugere, o nascimento acontece de forma natural, isto é, por meio de contrações, o feto é “expulso” do útero e sai pelo canal vaginal.
Sua principal vantagem é a recuperação mais rápida, por isso é tão comum vermos gestantes que optam por ele, recebem alta do hospital no mesmo dia.
O médico pode, em alguns casos, usar pequenas doses de anestesia ou analgésicos para a mulher suportar as dores. É importante ressaltar que, para ter o neném dessa forma, a grávida precisa se preparar, fazendo exercícios pélvicos e de respiração, por exemplo.
Parto natural ou humanizado
Geralmente, é feito em casa ou em ambientes que não lembram o espaço médico. É praticamente igual ao normal, porém, não existe intervenção de drogas, anestesia ou qualquer outro procedimento clínico. Nesse caso, as doulas são figuras estratégicas para auxiliar as mães. Por esse motivo, talvez, seja o mais polêmico entre todos.
Na concepção da OMS, mesmo quando a intervenção médica é necessária, é preciso incluir as mulheres na tomada de decisões sobre os cuidados que recebem. O diálogo entre gestante e obstetra deve ser bastante afinado, de modo que ambos coloquem seus pontos de vista e discutam sobre a opção mais viável para o caso.
Em algumas situações, a mãe pode querer muito a opção normal, no entanto, alguns imprevistos podem aparecer no meio do caminho, como:
- diminuição da vitalidade fetal;
- contrações não efetivas;
- dose errada de ocitocina;
- desproporção encéfalo-pélvica;
- posição inadequada da cabeça do neném;
- anestesia demais.
Afinal, qual o melhor tipo de parto? É aquele que garante à mãe e ao bebê uma volta tranquila para casa.
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