No Brasil, a tuberculose é um grave problema de saúde pública, sendo registrados, anualmente, mais de 70 mil novos casos, segundo o Ministério da Saúde brasileiro. Por isso, é importante entender mais sobre a condição e saber reconhecer os sintomas.
Quer saber mais? Então, continue a leitura deste post. A seguir, explicaremos os principais pontos a respeito da doença.
O que é a tuberculose?
Trata-se de uma doença infecciosa e transmissível que afeta, principalmente os pulmões, mas que pode acometer outros órgãos. O agente causador da tuberculose é o Mycobacterium tuberculosis, ou, como é mais conhecido, o bacilo de Koch.
Embora prioritariamente acometa os pulmões, essa patologia pode trazer danos à pele, aos rins, linfonodos, ossos, cérebro, entre outros. Geralmente, nosso sistema imunológico pode combater o bacilo, o que explica o fato de muitas pessoas estarem contaminadas e não manifestarem nenhum dos sintomas.
No entanto, indivíduos em que, com o passar dos anos, permanecem com o microrganismo no seu corpo, podem vir a desenvolver a doença em momento de baixa imunidade.
Como é causada?
Como você já descobriu, a tuberculose é causada pela ação do bacilo de Koch. A doença pode ser facilmente transmitida pelo espirro, pelo cuspe ou até pela troca de perdigotos. Porém, os pacientes contagiosos são apenas aqueles que desenvolveram o tipo pulmonar ou na laringe.
Segundo estudos, uma pessoa contaminada com o tipo pulmonar, pode transmitir a patologia para até outros 15 indivíduos no período de ano. Por isso, uma das etapas do tratamento é o isolamento do paciente em quartos separados.
Ademais, existem alguns fatores de risco que tornam uma pessoa mais suscetível a adquirir a condição. São eles:
- idade avançada;
- pessoas em situação de rua;
- diabéticos;
- portadores do vírus HIV;
- insuficientes renais crônicos;
- alcoólatras;
- transplantados;
- pessoas com câncer ou em tratamento com quimioterapia.
Quais são os sintomas mais comuns?
Os sintomas variam de acordo com o tipo de tuberculose e o órgão acometido. Na pulmonar, que é a mais comum, o paciente pode ter febre com suor e calafrio, dor no peito, perda de apetite, prostração e tosse com ou sem sangue.
Quando extrapulmonar, não provoca sintomas respiratórios, como a tosse, mas também há febre, suores noturnos, falta de apetite e cansaço. Além disso, há sintomas específicos de cada órgão, como o derrame pleural, aumento dos linfonodos no pescoço, dor nas costas, insuficiência renal ou até evoluir para uma meningite tuberculosa.
Como é realizado o diagnóstico?
O diagnóstico da tuberculose considera os sintomas apresentados pelo paciente, mas a confirmação do quadro depende dos resultados de alguns exames, como a radiografia de tórax e o exame de escarro, que permite identificar a presença do bacilo de Koch.
Já o tipo extrapulmonar costuma ser feito pela biópsia do órgão afetado. No entanto, é comum que surjam anos após a infecção pulmonar. Em casos assintomáticos, existe um teste chamado de PPD (derivado de proteína purificada) que permite avaliar a reação do sistema imunológico.
Enfim, a tuberculose é uma doença grave e que exige tratamento. Além disso, a principal forma de prevenção é a vacina BCG, que faz parte do calendário nacional de vacinação. Quer saber mais? Clique no banner.