Tudo o que você precisa saber sobre o tratamento psiquiátrico do bruxismo

O corpo manifesta diversos problemas quando passamos a ter cansaço e estresse. Uma das manifestações mais comuns é o bruxismo. Geralmente, ele ocorre à noite, por isso, poucas pessoas sabem que têm esse distúrbio e, assim, não procuram ajuda, fazendo com que a doença evolua e cause danos mais sérios. 

Dessa forma, é fundamental procurar por um dentista sempre que os sintomas começarem a aparecer, para evitar o agravamento da situação. 

Para entender mais sobre essa desordem, neste post, apresentaremos algumas informações importantes e como é feito o tratamento psiquiátrico para contornar o quadro. Confira!

O que é bruxismo?

Trata-se de um hábito involuntário, no qual a pessoa pressiona fortemente a mandíbula, podendo ranger os dentes sem nenhum objetivo funcional. Em alguns casos, o indivíduo aperta tanto os dentes que causa rachaduras e pode afetar a gengiva, provocando dores e infecções severas.

Ocorrências mais brandas são comuns, podendo afetar tanto crianças quanto adultos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 30% da população mundial sofre dessa condição. Só no Brasil, são em torno de 40% da comunidade.

Mesmo se tratando de um problema fisiológico, as causas mais comuns para o surgimento da patologia são o estresse, a ansiedade e a tensão. E, ainda que não haja perigo para a saúde do portador, lesões permanentes podem ocorrer na região dentária. 

Quais são os sintomas?

Geralmente, a pessoa apresenta desgaste dentário, dor que pode atingir a cabeça, a mandíbula e até o ouvido. Com frequência, a pressão sobre a mandíbula acontece ao dormir, especialmente quando se sofre estresse ou está muito preocupado com algo.

Contudo, nem sempre os sinais se manifestam, fazendo com que o paciente só perceba a situação quando há erosão nos dentes ou visite o dentista. Além das questões emocionais já citadas, o ranger dos dentes pode ser consequência de transtornos do sono, como apneia e ronco.

Como é feito o tratamento?

Para proteger os dentes, é aconselhável o uso de placas bucais ou protetores feitos sob medidas. Além disso, também é importante procurar ajuda psicoterapêutica para aliviar o estado emocional e mudar o estilo de vida, pois, assim, o estresse e outras condições psicológicas podem ser convertidos, deixando o paciente mais tranquilo.

Alguns tratamentos psíquicos, como a terapia cognitiva ou comportamental podem trabalhar unidos com os procedimentos adotados pelo dentista.

As técnicas são elaboradas para reverter hábitos ruins. No entanto, não há evidências científicas de que qualquer processo psicoterápico acabe totalmente com o bruxismo. Em todo caso, ajuda a controlar o estado psicológico e, automaticamente, o distúrbio. 

Além disso, é aconselhável reduzir o uso de bebidas alcoólicas e evitar o consumo de tabacos e outras drogas recreativas. O dentista, assim como o psiquiatra, também pode recomendar o uso de medicamentos, como os ansiolíticos e analgésicos para aliviar a dor.

O bruxismo é um problema que pode ser aliviado, desde que o paciente procure ajuda e siga todas as recomendações passadas. Com isso, os sintomas serão reduzidos e a pessoa passará a ter mais qualidade de sono e de vida.

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