Mesmo quem não é da área da saúde se depara com os termos “urgência” e “emergência” no dia a dia, geralmente, utilizando-os como sinônimos. Será que tais termos médicos têm o mesmo significado?

É importante você conhecer bem a diferença para que saiba onde recorrer nos casos de urgência e emergência médica. Inclusive, os postos de saúde e Unidades de Pronto Atendimento (UPA) fazem a classificação de risco com base nessas informações.

Os pacientes são identificados com pulseiras de diferentes cores para classificação da gravidade do quadro e prioridade de atendimento. Em alguns casos, o paciente pode ser direcionado para outra unidade hospitalar com mais recursos.

Neste artigo, vamos explicar a diferença entre urgência e emergência. Se ficou interessado em saber mais sobre o tema, e nunca mais fazer confusão, continue a leitura!

O que significa emergência médica?

O termo emergência é utilizado quando existe uma situação de perigo iminente, como desabamentos, desmoronamento, incêndios, etc. Os médicos utilizam o termo quando se referem a uma circunstância onde será preciso intervir imediatamente.

Na emergência, existe alto risco para a vida e a saúde. Tais situações ocorrem de forma súbita e precisa de solução rápida.

Quando o paciente está em situação de emergência médica, ele está em risco de morte iminente ou de ter uma incapacidade permanente grave, por isso, a intervenção precisa ser rápida.

Alguns exemplos de emergência médica são:

• parada cardiorrespiratória;
• infarto;
• edema agudo de pulmão;
• acidente vascular cerebral;
• arritmias;
• choques elétricos;
• afogamentos, entre outros.

O que significa a palavra urgência médica?

Quando algo é urgente, precisa ser solucionado e não pode ser adiado. Na saúde, tais situações são de caráter urgente com necessidade de tratamento médico ou cirurgia.

São situações em que não há risco de morte, mas, se não forem resolvidas de forma rápida, podem se tornar emergências. Portanto, a solução deve ser de curto prazo. Ocorrências de caráter urgente são menos imediatistas do que as emergências. 

Para entender melhor, citamos alguns exemplos: 

• torções;
• fraturas;
• luxações;
• dores de cabeça repentina;
• dores abdominais;
• febre insistente;
• dor decorrente de pedra nos rins;
• ferimentos profundos;
• vômitos, entre outros.

Como agir em situações de urgência e emergência?

É difícil, mas tente manter a calma e procure tentar resolver a situação. Dependendo da situação, você pode ligar para o Corpo de Bombeiros ou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

• Antes de relatar a situação, fale a sua localização. Caso não saiba exatamente, fale os pontos de referência. Tente dizer com o máximo de detalhes o que está acontecendo para que o atendente possa ajudar com o socorro;
• Se a vítima estiver consciente, converse com ela e tente saber o que está sentindo, mas evite tocá-la para não piorar os traumas;
• Afaste os curiosos para que não atrapalhem o atendimento e preserve a intimidade da vítima;
• Faça companhia à vítima, até que o socorro chegue, nunca a abandone;
• Evite dar água ou alimentos para a vítima, espere o socorro médico;
• Mantenha a vítima informada das providência e a tranquilize sobre a chegada do socorro para o atendimento de urgência ou emergência.

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