Você já deve ter ouvido falar de medicina intensiva, mas você sabe, realmente, do que se trata essa especialidade médica? Longe de meros modismos, ou apenas tendência, esta é uma área cujo foco é concentrar esforços para melhorar a vida de pacientes em estado crítico.
Esses pacientes, geralmente, possuem doenças que podem ser curadas, mas que, no momento, estão em situações mais críticas. O mesmo vale para pacientes que possuem alguma condição que impede, ainda que temporariamente, o funcionamento de algum órgão ou função vital.
Vale ressaltar que, diferentemente do cuidado paliativo, essa modalidade contempla a atenção e o cuidado aos pacientes que possuem chances de cura. O foco do médico, portanto, é deixar o indivíduo o mais confortável possível para que ele possa se recuperar da melhor forma e com mais rapidez.
Quem pode fazer medicina intensiva?
Como se trata de uma especialidade médica, ela deve ser exercida por médicos intensivistas, que se especializaram neste tipo de cuidado e atenção à saúde. Eles atendem nas unidades de tratamento intensivo, as chamadas UTIs, ou nos centros de terapia intensivas (CTIs). No entanto, outros especialistas, como o nefrologista ou o pneumologista, podem vir a atender pacientes nesta especialidade, em regime de plantão.
Critérios para admissão do paciente
Isso varia muito, de acordo com o protocolo e a política de atendimento de cada instituição de saúde. Os especialistas avaliam, porém, que o ideal é a admissão em unidade de tratamento intensivo somente os pacientes cujas patologias ou limitações podem ser superadas.
Em termos práticos, seria como colocar o doente em tratamento intenso para ganhar tempo, até que seu quadro se estabilize. Quando o enfermo é transferido para uma UTI, significa que, a partir daquele momento, ele irá receber todos os cuidados e recursos 24 horas por dia, sete dias por semana. Todas as atenções estarão voltadas para que ele.
Medicina intensiva x cuidado paliativo
A medicina intensiva nunca está focada no cuidado paliativo, ou seja, quando não há mais chance de tratamento ou cura.
CTI e UTI, anos atrás, eram vistos como lugares extremamente restritos, que não permitiam visitas e nos quais os pacientes permaneciam inconscientes, sem esperanças. Tecnologia e debates sobre humanização avançaram, abrindo espaço para uma mudança de percepção: esses espaços são, hoje, lugares de recuperação, de tomar fôlego (às vezes literalmente) para continuar a viver.
Muitas outras mudanças estão acontecendo na medicina intensiva, por isso, é importante que os médicos intensivistas se mantenham atualizados e atentos às inovações. Lida-se, sim, com pressão e situações de estresse, mas o profissional dessa área é recompensado com momentos muito gratificantes. Que beleza é a possibilidade de ajudar a devolver a vida a outro. Impagável!
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